Início Geral Gás natural: Ampliação da rede custa R$ 3,5 milhões

Gás natural: Ampliação da rede custa R$ 3,5 milhões

Amanda Menger
Tubarão

Diversas empresas de Tubarão e o Hospital Nossa Senhora da Conceição poderão contar em poucos meses com o abastecimento de gás natural. A SCGás começou, na última semana, os trabalhos de ampliação da rede na cidade. A previsão é que a expansão esteja concluída em até quatro meses. O investimento está orçado em aproximadamente R$ 3,5 milhões.

“Tubarão é um mercado consumidor potencial. Antes de começarmos os trabalhos já tínhamos alguns pré-contratos que viabilizam a ampliação da rede existente. Depois, acreditamos que mais empresas irão se interessar em receber o gás natural. Nesta etapa, tem alguns restaurantes, churrascarias e pizzarias que se interessaram”, revela o presidente da SCGás, Ivan Ranzolin.

Os investimentos não param por aí. Em 2010, Tubarão deverá novamente ser contemplada com outra ampliação de rede. ”A intenção para o próximo ano é atender também a demanda residencial, casas e prédios. Porque o gás natural é um produto mais barato e limpo, não agride o meio ambiente”, adianta o presidente da SCGás.

A tecnologia utilizada neste trabalho é um pouco diferente. Tubarão é a segunda cidade de Santa Catarina a receber a rede de polietileno, um material resistente e mais leve. “A rede mestra, que precisa suportar uma pressão maior, continua a ser feita de aço, já os ‘braços’, são de polietileno. É como o PVC que substituiu a tubulação de ferro para o abastecimento de água. A tecnologia evolui para o gás natural também”, exemplifica Ivan.

Durante o período de ampliação, o trânsito ficará parcialmente interrompido em algumas ruas. Segundo Ivan, a pavimentação das ruas será restaurada pela equipe contratada pela SCGás para executar o serviço.

HNSC será abastecido com gás natural
Um dos mais novos clientes da SCGás em Tubarão é o Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC). Com a instalação do gás natural, a entidade poderá substituir o combustível utilizado para ‘alimentar’ a caldeira, resolvendo assim um dos maiores problemas do hospital: a liberação de fuligem pela chaminé.

“Nós recebemos uma carta da SCGás no fim do ano passado confirmando a ampliação da rede em Tubarão. Pelo comunicado, eles irão nos procurar para que possam começar os trabalhos aqui no hospital. Até o momento, não entraram em contato”, afirma o engenheiro civil do HNSC, Luiz Fernando Zanette.

Atualmente, as duas caldeiras da instituição (responsáveis pela geração do vapor consumido pela cozinha e lavanderia) utilizam óleo diesel. “A fuligem sai somente quando ligamos a caldeira. Fazemos manutenção constante. A quantidade de fuligem está dentro da norma do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama)”, explica o engenheiro civil.

A mudança de combustível irá gerar economia para o hospital. “Isso porque a queima é limpa, então, o custo de manutenção será menor”, adianta Luiz Fernando. O gás natural substituirá também o gás liquefeito petrolífero (GLP) da cozinha e das copas do hospital.

Cerâmicas
Em encontro realizado esta semana, entre diretores da Petrobras, SCGás, governo do estado e empresários do setor cerâmico, foi confirmado um prazo maior para que as empresas saldem as dívidas com a compra de gás natural. O prazo vence no dia 31 de março, porém, o setor reivindica uma nova data em decorrência dos prejuízos trazidos pelo rompimento do gasoduto em Gaspar, em novembro. Um novo cronograma de pagamentos será apresentado pelo Sindicato das Cerâmicas (Sindiceram).

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