O crime aconteceu em maio de 2019, na casa da vítima. Na ação penal, apresentada pela 37ª Promotoria de Justiça da Capital, consta que a ré golpeou o marido com um halter de academia, causando traumatismo crânioencefálico. Na sequência, não satisfeita, cortou com uma faca o punho direito e o pescoço da vítima.
Mesmo confessado ter cometido o assassinato, a mulher foi absolvida em agosto de 2021, mas o júri acabou anulado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), em 4 de agosto de 2022. O Ministério Público de Santa Catarina apresentou recurso e a mulher retornou nesta terça-feira ao banco dos réus.
“Respeitamos o sentimento da ré, mas não a forma como ela reagiu. Tal brutalidade do crime, demonstrou a irrelevância com a vida alheia”, sustentou o Promotor de Justiça Thiago Carriço de Oliveira.
Como aguardou este julgamento em liberdade, a ré poderá recorrer da decisão nesta situação. Atuou na defesa da ré, o advogado Cláudio Dalledone, conhecido por trabalhar em casos de grande repercussão como o do goleiro Bruno.