Eduardo Zabot
Tubarão
Em Tubarão, manifestantes já foram duas vezes às ruas. No primeiro ato, aproximadamente 1,2 mil pessoas participaram com faixas e cartazes. Eles gritavam palavras de ordem e cantaram, por várias vezes, o hino nacional. No segundo protesto houve uma redução, cerca de 200 pessoas reivindicaram um Brasil melhor.
O terceiro encontro já tem data e horário agendado e tem tudo para reunir o maior grupo até então, são esperadas 1,5 mil manifestantes. Será neste domingo, às 14h30mim. A concentração será em frente ao Museu Willy Zumblick, no Centro. O grupo irá em direção à BR-101. A proposta é bloquear o tráfego por algumas horas.
Neste sábado mais de 300 pessoas devem se reunir em São Ludgero para se engajar em uma manifestação. A organizadora do movimento, Débora Bruning, informa que o encontro iniciará às 9h30min, na entrada principal da cidade.
“Convocamos as pessoas para se encontrar no posto Warmeling, depois vamos percorrer as principais vias do município”, destaca. O grupo vai parar por dez minutos sobre a ponte central. Os atos devem prosseguir durante mais uma semana região.
Em Braço do Norte, existe uma mobilização pelas redes sociais. O protesto será na próxima segunda-feira, das 19 às 21h30min, na Praça Padre Roer, sem passeata e nem carreata.
Em Garopaba, o ato público será na próxima terça-feira, a partir das 17h30min. A concentração será em frente à câmara de vereadores.
Polícia Militar é aplaudida pelos manifestantes
Em Rio do Sul, na região do Alto Vale do Itajaí, um grupo de manifestantes aplaudiu a atuação da Polícia Militar durante a passeata pela cidade. A organização e a atuação exemplar dos militares chamaram a atenção das mais de mil pessoas que saíram às ruas do município.
Moradores de Lages, na serra catarinense, Jaraguá do Sul e Joinville, ambas na região norte do estado, também realizaram manifestações pacificas durante a semana. Nesta sexta-feira, pela primeira vez, o governador Raimundo Colombo (PSD) falou sobre as manifestações públicas que ocorrem no estado e no país.
Para ele, este é um momento de grandes questionamentos da sociedade, não sobre um ou outro governo, mas de um estado. “Tomara que o cidadão brasileiro saiba entender este momento, aprenda com ele e modifique o que precisa ser modificado”, enaltece Colombo.