Mirna Graciela
Tubarão
Em função da forte onda de violência ‘fora do normal’ que vem ocorrendo em Tubarão, principalmente no que diz respeito ao expressivo número de assaltos e tentativas de homicídio, a Polícia Militar toma medidas no sentido de intensificar as ações de combate ao crime.
Uma delas é a realização de barreiras, trabalho que os policiais iniciaram esta semana e prosseguirão nos próximos dias em diversas localidades do município, em horários diferenciados. Segundo o comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Angelo Bertoncini, qualquer tipo de veículo pode ser abordado. “No entanto, os principais alvos neste momento são as motocicletas, devido à grande incidência de assaltos cometidos com este tipo de condução”, explica.
As operações também têm como metas dar maior visibilidade à PM, a apreensão de veículos com documentos irregulares, capturas de fugitivos da justiça e a busca de armamentos e drogas. A primeira blitz ocorreu na terça-feira, na avenida Marcolino Martins Cabral, por volta das 18 horas. Ontem, foram realizadas barreiras na mesma via, nas proximidades da rótula de entrada à cidade, e na avenida Expedicionário José Pedro Coelho (do Angeloni).
Para o comandante, o trabalho desses dois dias já apresenta resultados. “A população está comentando que a polícia está mais nas ruas e, com isso, sentindo-se mais segura. Isso nos deixa satisfeitos e motivados”.
Ação da polícia será ampliada
Dentro do planejamento da Polícia Militar de Tubarão está a tomada de novas medidas administrativas e estratégias de comando para reforçar o policiamento. Para o comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Angelo Bertoncini, o lado operacional é fundamental. Isso ocorrerá com maior intensidade após a Operação Veraneio. “Já estamos atuando, mas vamos estar mais nas ruas, essa é minha determinação”, adianta.
E as blitze continuarão. “Faremos também no período noturno, não somente com a intenção de apreender veículos com documentação irregular, mas com vistorias para buscar armas e drogas, assim como nas áreas de risco, onde ocorre o tráfico de drogas. Isso depois de um levantamento dessas áreas”, avisa.
Bertoncini enfatiza a necessidade da parceria com a comunidade para o fortalecimento da polícia. “A lei é branda, prendemos hoje e depois eles são soltos. Está na hora da sociedade acordar e repensar a legislação penal”, admite.