Prefeitura ordena a paralisação da obra

Além da falta de recuperação das ruas, o prefeito Everaldo dos Santos, questiona a ineficiência técnica da obra. Em audiência, ontem, o gestor de Laguna proibiu que os trabalhos prossigam
Além da falta de recuperação das ruas, o prefeito Everaldo dos Santos, questiona a ineficiência técnica da obra. Em audiência, ontem, o gestor de Laguna proibiu que os trabalhos prossigam

Laguna

O presidente da Casan, Dalírio Beber, deve receber hoje pela manhã um ofício da prefeitura de Laguna, no qual é exigido a paralisação das obras de implantação do sistema de esgotamento sanitário na cidade. 
 
A medida visa reivindicar as devidas melhorias nas ruas onde os trabalhos já foram feitos. “A cidade está um caos. Só será permitido o avanço de novas frentes quanto as estradas foram recuperadas”, desabafa o prefeito Everaldo dos Santos.
 
O gestor foi rígido na audiência, ontem, com representantes da Confer, empresa contratada pela Casan para executar o investimento de mais de R$ 38 milhões. O principal problema – e a maior gama de reclamação da população – é em relação as ruas dos bairros Magalhães, Mar Grosso e Progresso. 
 
Um exemplo é avenida João Pinho, no Mar Grosso. O local foi recuperado, mas com material de baixa qualidade, conforme aponta o último relatório produzido por profissionais da secretaria de planejamento urbano da prefeitura.
 
A repavimentação e o nivelamento de determinadas ruas também deixam a desejar. No documento encaminhado para a Casan, a prefeitura também considera a ineficiência técnica da obra.
 
Além do transtorno gerado no trânsito, com impacto sobre o comércio, uma das grandes preocupações do secretário de turismo, João Carlos Fagundes, é em relação a temporada de verão.
 
"Quando os trabalhos alcançarem o Centro Histórico já será fim do ano, pois o cronograma está atrasado. Como vai ficar a temporada?", indaga.