sábado, 4 maio , 2024
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Trabalho com significado: nossos valores, nossa essência

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“O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra”. Aristóteles

O trabalho ocupa uma grande parte da nossa vida. Em busca de uma vida profissional mais leve, harmônica, consciente e plena de significado, o trabalho é inserido como fonte de satisfação e de autorrealização, essenciais para construção do sujeito e de sua missão de vida.

Chegamos ao início de um novo ciclo. Intuitivamente estes períodos nos estimulam a procurar novos desafios, e também, naturalmente, muitas ideias surgem em nossa mente, provocadas pelo desejo de renovar. Que tal organizarmos tudo isso? Neste sentido, para esta semana, o convite é para reflexão, provocando-nos a repensarmos sobre nossas vidas. Como podemos agir para entrelaçar a relação de nossa “escolha” profissional com os nossos talentos? Como usar o tempo para construir um mundo melhor, com significado?

Segundo Sachuk e Araújo, (…) “pode-se considerar que o sentido do trabalho é oriundo de uma historicidade, isto é, estar em consonância com a época, com a cultura, com o modo de relacionar-se e compreender o mundo de cada sujeito e do grupo do qual fez e faz parte”.

Por isso, sobretudo as evoluções culturais e tecnológicas que envolvem o mundo como um todo, provocam alterações inclusive na forma de conceber o trabalho, redefinindo o seu papel na vida da sociedade e de cada indivíduo. “A felicidade proporcionada pelos bens materiais acaba rapidamente, enquanto as experiências se tornam parte de nossa identidade”, diz a especialista em tendência, Anne Lise Kjaer.

Na teia da vida, o nosso Eu pessoal e profissional não se desconectam, até porque somos uma pessoa só. Por isso o trabalho precisa estar integrado no que Eu acredito que seja importante na minha vida pessoal. “Trabalho e vida são uma coisa só, o ser humano é quem divide”. É, pois, um lugar para aplicarmos nossas aptidões particulares, fazendo o que nos dá prazer, unindo nossos talentos e nossas paixões em prol da coletividade, da sociedade que nos permeia, minimamente.
 
Ainda, segundo Maslow – “O que os humanos podem ser, eles devem ser. Eles devem ser verdadeiros com a sua própria natureza”. Portanto, um dos grandes desafios está na percepção e fortalecimento dos nossos verdadeiros desejos, movidos pelas atitudes permanentes e perseverantes, por nossos propósitos de vida. Neste contexto, é fundamental o desenvolvimento de habilidades que nos permitam o autoconhecimento e um olhar mais amplo e sistêmico: quais são a minhas verdadeiras aptidões? O que eu faço com maestria? Qual trabalho me gera satisfação? Qual, então, seria a minha missão no mundo?

O mundo precisa dos mais diversos tipos de profissionais e há lugar para todos. Mais do que isso, o mundo clama por profissionais satisfeitos, realizados, determinados, comprometidos, disciplinados e responsáveis, ou seja, vivenciar na prática o seu potencial infinito, maximizando assim o seu sucesso profissional e pessoal.

Assim, o trabalho com significado é algo que nos faça empreender em nossas próprias vidas, fazendo uso de nossos talentos, paixões e habilidades para fazer diferença no mundo, imprimindo nossa autenticidade na história. E o mais interessante é conseguirmos manter tudo isso incólume com os fundamentos da inovação, que são a criatividade, a transformação, a ruptura de regras, o rompimento com o que existe e, principalmente, qualificar-se para atuar nessa direção. Permita-se e se realize!

Você sabia?
Que estão abertas inscrições no processo seletivo de 2019/1 para cursos de pós-graduação e MBA a distância da Unisul – Edital GR nº 1004/2018. Os candidatos podem se inscrever até o próximo dia 1º. Outras informações acesse: http://www.unisul.br/wps/portal/home/como-ingressar/inscricoesonline.

Fique atento!
Prepare-se para atuar no moderno mercado de integração tecnológica da IoT. O curso de pós-graduação a distância IoT: Internet das Coisas aborda questões técnicas e de soluções de negócios de forma integrada. Com ele você adquire a capacidade de atuar de forma estratégica e inovadora, embasado em normas nacionais e internacionais; identificar possibilidades de trabalho no mercado; desenvolver a comunicação e ser agente transformador na área, seja do ponto de vista das tecnologias e/ou das tendências do mercado. Outras informações: http://www.unisul.br//wps/portal/home/ensino/especializacao-e-mba/iot-internet-das-coisas-a-distancia/?unidade=23.

Observando cenários

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Professor Fábio Zabot Holthausen
fabio.holthausen@unisul.br
www.unisul.br/agetec

Um novo ano está prestes a se iniciar e os empreendedores podem se perguntar o que acontecerá em 2019? Como os negócios vão se comportar? Qual será o cenário econômico, político e de mercado?

Estudar cenários é uma estratégia que proporciona inteligência competitiva e pode ser utilizada como ferramenta de gestão. Um empreendedor de sucesso conhece os cenários que envolvem o seu negócio e define um planejamento para cada tipo de cenário. Se o mercado estiver em crescimento é preciso se preparar para vender mais e aproveitar a oportunidade de expansão, se estiver em recessão, é preciso ter estratégia para reduzir os gastos e buscar o equilíbrio das finanças da empresa. É muito importante que empreendedores estudem permanentemente os cenários políticos, econômicos e de mercado, e analisem as tendências de curto, médio e longo prazo.

O ano de 2019 será um momento de muita atenção aos negócios uma vez que acontecerá a troca de governo no âmbito federal e estadual. Determinadas empresas não têm relação direta com o governo, entretanto, provavelmente será afetado de forma positiva ou negativa. As políticas públicas influenciam os negócios e muitas vezes favorecem ou prejudicam os empreendimentos. Um exemplo é o financiamento habitacional para o setor de construção civil. Se o acesso ao crédito for facilitado e as taxas de juros forem atrativas, o mercado fica aquecido, pois o consumidor percebe vantagem em adquirir imóveis, entretanto, se o crédito imobiliário estiver com taxas elevadas, o consumidor não vê vantagem em investir. Essa regra vale também para o setor de eletrodomésticos e veículos.

Estudar cenários envolve conhecer o que está acontecendo em outros países, a globalização dos mercados provoca a necessidade de acompanhar as tendências mundiais dos negócios, pois as inovações, a lei da oferta e demanda, bem como as estratégias de posicionamento de muitas empresas atravessam fronteiras. Se a produção de grãos dos Estados Unidos for grande ou pequena, pode afetar o preço no Brasil, pois a lei da oferta e da procura do grão é mundial. Se uma multinacional lançar um produto inovador ou implantar uma estratégia diferenciada de preço, poderá modificar o mercado mundial de determinado segmento.
Alguns indicadores são importantes de serem observados para se projetar cenários. A taxa de empregabilidade, o volume de exportação, o crescimento das vendas, o número de produtos fabricados está entre os principais indicadores a serem acompanhados. A cotação do dólar, por exemplo, é uma variável a ser considerada para quem atua com produtos de exportação ou importação.

Ao planejar cenários, o empreendedor deve ter informações sobre as inovações do setor, pois representam indicativos das tendências de mercado. Vale a pena conhecer as revistas e feiras especializadas, e acompanhar quais as novidades de produtos e serviços que os concorrentes estão implantando e como o mercado tem se comportado frente as inovações.

Você sabia?
O curso de Relações Internacionais da Unisul – Campus  Grande Florianópolis – participou da Conferência das Partes das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (COP24), em Katowice, na Polônia. É a segunda vez que a Unisul integra a COP. O professor do curso, Rafael de Miranda Santos, líder da delegação da universidade, entende que nesta edição foi propiciado que os estudantes participem como observadores das negociações e em eventos paralelos da COP24, uma experiência diante das realidades das negociações internacionais. “Esta é uma oportunidade para que vivenciem como as diferentes formas de cooperação internacional pública ou privada, e as dinâmicas de poder que permeiam as negociações. Além disso, os alunos são preparados para atuar em ambientes nos quais é utilizada a língua inglesa”.

Fique atento!
Está aberta até o dia 25 de janeiro de 2019, a “Chamada CNPq/Equinor Energia LTDA. 2018 – que visa apoiar a formação de mestres e doutores nas áreas de Petróleo, Gás Natural e Energia Renovável visando contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação no país. Os projetos apoiados abordarão os seguintes temas: estudos em reservatório carbonático; engenharia submarina; recuperação avançada de reservatórios; novas energias; estudos em gás natural e geopolítica de petróleo. Outras informações: file:///C:/Users/luciana.flor/Downloads/Chamada_38_2018_CNPq_Equinor.pdf.

Inovar é função apenas das empresas?

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“Ao contrário do pensamento convencional, a inovação não constitui um dom genético magicamente concedido a uma pessoa e não a outras; é um conjunto de habilidades que podem ser desenvolvidas com a prática. Se quiser ser uma das pessoas bem-sucedidas na empresa, você tem que ser a pessoa que propõe a ideia e não apenas a pessoa que executa as ideias dos outros”. Jeffrey Dyer, 2010.

Há diversos caminhos possíveis para buscar uma resposta a essa questão e, ao procurá-los, outras dúvidas surgem: o que torna os inovadores diferentes? O que distingue um inovador de todos os outros que estão tentando sobreviver num mercado em que startups e invenções surgem como cogumelos? Inovar é função apenas das empresas ou também dos profissionais que participam dessas empresas?

Na tentativa de antecipar algumas respostas posso assegurar que a inovação pode estar muito mais perto da sua rotina de trabalho do que você imagina. Embora seja mais comumente associada ao estilo de trabalho de empresas tecnológicas do que ao dia a dia da esmagadora maioria dos profissionais, a inovação está ao alcance de qualquer um que queira mudar sua rotina para melhor. Para além de grandes invenções e investimentos milionários na criação de produtos e serviços inéditos e, muito mais do que desenvolvedores de aplicativos, softwares ou produtos tecnológicos, os inovadores são profissionais que sabem resolver problemas práticos, que têm uma mentalidade criativa com ênfase na entrega de resultados e que tem prazer de questionar o status quo. Em geral eles estão sempre perguntando “por quê?”, “por que não?”, “e se?” ao invés de “como?”…

Profissionais inovadores, além de gozarem de boa reputação no mercado, tendem a ter melhores salários e a conseguir boas posições – inclusive na liderança. Mas obviamente isso requer, além de questionamentos, postura e atitude. Ser inovador requer senso de prontidão e urgência, busca constante por oportunidades de mudança, proposição e execução de ideias, enfrentamento de obstáculos, flexibilidade, iniciativa, atitude, auto liderança, perseverança, agilidade, habilidade de integrar-se e capacidade de fazer tudo isso, sem deixar de lado os valores éticos e a paixão.
 
A inovação não é função exclusiva das empresas. Todas as pessoas podem ser inovadoras, seja na posição de empresários, empreendedores, funcionários, empregados ou somente como pessoas. Tudo é uma questão de atitude e paixão; pois é nesta última que você deve se agarrar quando suas ideias forem desafiadas, rejeitadas ou desprezadas.

Você sabia?
Pelo oitavo ano consecutivo, Fundação Universidade do Sul de Santa Catarina está entre as empresas sem fins lucrativos do Estado de Santa Catarina reconhecidas pela Responsabilidade Social incluída na política de gestão. A homenagem foi durante a Sessão Especial para outorga do Certificado e do Troféu de Responsabilidade Social – Destaque SC – 8ª edição/2018, no Plenário Deputado Osni Régis, Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), no último dia 3. O reconhecimento deve-se ao ótimo desempenho no balanço social de 2017 na Certificação e Responsabilidade Social, que foi avaliado por uma comissão formada por membros da Alesc e outras 12 instituições focadas em estimular a sustentabilidade na gestão.

Fique atento!
Estão abertas as inscrições para o Mestrado em Educação da Unisul, no Campus Tubarão. Todos os interessados que tenham diploma em curso de graduação reconhecido no Brasil podem participar do processo seletivo. As aulas têm início no segundo semestre de 2019, mas as inscrições online vão até o dia 26 de abril de 2019. Mais informações: http://hoje.unisul.br/abertas-as-inscricoes-para-o-mestrado-em-educacao/

Inteligência artificial: caminho harmônico entre os profissionais e o desenvolvimento tecnológico

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Em julho deste ano, neste mesmo espaço, fiz um convite a todos os leitores a fim de refletirmos sobre o limite da automação substitutiva na esfera jurídica, naquele momento optei por elencar inúmeros questionamentos, pois acreditei que são eles, assim como as inquietações, as ideias opostas, discordantes e adversas que nos proporcionam a evolução/transformação, pois também acredito que são os desconfortos que nos fazem avançar rumo ao aprimoramento pessoal e profissional.

Assim, movida pela inquietação, convido-os novamente a refletirmos de forma forte e profunda, dada a abrangência dos aspectos que norteiam o tema, para podermos nos preparar o consciente, de maneira planejada e estruturada, visando equalizar o que realmente deveria ser automatizado e o que deveria permanecer na essência das relações humanas. Qual seria, então, “o limite”? A evolução pode e deve acontecer a qualquer preço? Quais seriam os balizadores técnicos e éticos que deveriam pautar tais limitadores? O que deve ser automatizado? Exclusivamente pesquisas, análise de dados, modelos, ou também consultas e opiniões? Em quais situações as pessoas ainda seriam necessárias? Quais amplitudes e abrangências você acredita que a automação alcançará? Quais assuntos ou situações você levaria a uma “máquina” e quais você ainda gostaria que fossem confiadas a experts humanas? Qual é, e quem estabelecerá o limite da tecnologia?

Na mesma temática, também em julho, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) criou a coordenação para discutir a regulamentação do uso de inteligência artificial, ao que o presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, em seu discurso, disse que “É importante que a Ordem possa regulamentar o assunto aproveitando que o tema ainda é incipiente e que boas diretrizes podem traçar um caminho harmônico entre os profissionais da advocacia e o desenvolvimento tecnológico. Não somos contra o desenvolvimento tecnológico e temos consciência de que ele é inexorável. Isso não quer dizer, no entanto, que vamos tolerar oportunistas que querem colocar a advocacia em um papel marginal e subalterno por meio da massificação desordenada e desregrada dessas ferramentas”. Para o coordenador, o grupo de inteligência artificial fora designado José Américo Leite Filho, diretor jurídico da Febratel. “O uso de inteligência artificial é muito importante para o direito e uma tendência global, mas é preciso assegurar que isso não represente uma industrialização do uso da justiça em detrimento da possibilidade de ajustes e acordos que não sobrecarreguem os tribunais e as empresas”, afirmou Leite Filho. “Queremos usar intensamente a inteligência artificial para agilizar e tornar mais eficiente o processo judicial, e criar mecanismos que facilitem a realização de acordos e melhoria dos serviços”, acrescentou ele.

Indubitável que o assunto ganha abrangência em todos os seguimentos. Por conseguinte, na penúltima semana, este também fora um dos temas abordados no evento Innovation Summit, que ocorreu em nosso município, quando a temática foi trazida por Gil Giardelli. Segundo ele, dentre as forças disruptivas está a inteligência artificial. Consolida esta afirmação, elucidando que o desemprego tecnológico de que tantos falam traduz-se na nossa incapacidade de entender esta nova era, na incapacidade de ver quantas oportunidades nós temos e eventualmente deixamos escapar, quer seja oportunidade perdida, quer seja pela chance de criar esta nova possibilidade/oportunidade.


Você sabia?

Que a Unisul está classificada entre as melhores instituições de ensino superior de Santa Catarina e do país. A qualidade dos seus cursos, projetos e serviços foi legitimada pelo MEC, que atribuiu nota 5 à Universidade. Todas as informações sobre os cursos estão disponíveis no portal Unisul (www.unisul.br) ou com a central de relacionamento pelo 0800-9707000 ou ainda pelo telefone (48) 3621-3000.


Fique atento!

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) irá premiar pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação que trabalham com registros fotográficos dentro de suas pesquisas. As fotografias podem concorrer ao 8º Prêmio Fotografia-Ciência e Arte, com inscrições abertas até 18 de janeiro. A premiação conta com duas categorias: imagens produzidas por câmeras fotográficas e produzidas por instrumentos especiais (ópticos, eletromagnéticos e eletrônicos). Os vencedores receberão R$ 8 mil para o primeiro colocado de cada categoria, R$ 5 mil para o segundo lugar, e R$ 2 mil para o terceiro. Outras informações: http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/6622344.

O que aprendi no Tubarão Innovation Summit SC 2018

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Entre a quarta e quinta-feira da última semana, ocorreu o Innovation Summit SC 2018, em Tubarão. Foi um verdadeiro festival da inovação, digno de grandes centros, seja pela qualidade dos palestrantes, pela representatividade do público participante. O evento foi organizado a partir do Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação. Não terei espaço para relatar todas as lições, nem de todos os palestrantes, mas procurarei destacar alguns dos principais aprendizados:

– Com Ângelo Thurler, aprendi que o cliente é a engrenagem mais importante de um negócio, que devemos ter foco no atendimento e a experiência a ser vivida pelo consumidor faz toda a diferença.

– Gustavo Ziller me fez ver que todos somos vendedores, que nossa equipe tem que estar preparada para tomar decisões e que sempre devemos ter uma história e um propósito em nossos negócios.

– Leandro Mattos me mostrou que todo problema existente na sociedade é passível da estruturação de um negócio. Que podemos ganhar dinheiro e ajudar as pessoas.

– Com o empresário Genésio Antônio Mendes aprendi que todo sonho é possível, que o trabalho duro, a dedicação e o foco são ferramentas essenciais para um empreendedor.

– A partir da experiência de Rogério Abranches e do case de Santa Rita do Sapucaí/MG, confirmei que o movimento de formação de um ecossistema empreendedor e inovador pode trazer excelentes resultados para uma sociedade.

– Gil Giardelli me mostrou, em curto espaço de tempo, centenas de anos de evolução tecnológica e da própria sociedade. Ele também me fez refletir que a inovação aplicada no cotidiano gera mudança nos negócios e nas pessoas, bem como sobre o que o futuro reserva para nossas relações e negócios. Confesso que foi difícil dormir naquela noite.

– Com o Sacha Juanuk, assimilei que a empresa e seus gestores precisam entender muito bem qual é o seu negócio, seu produto e seu papel. Que é preciso ficar atento ao mercado e que todos podem ganhar, se souberem sua função e estiverem dispostos a gerar benefícios recíprocos sem pensar só no ganho individual.

– Luiz Candreva deu uma aula de inovação e empreendedorismo com muito bom humor, leveza e comprometimento. Aprendi que o empreendedor tem que inovar, mas que o caminho é árduo, que os erros fazem parte do processo e que temos que, de fato, aprender com eles, já que os negócios serão cada vez mais competitivos e que inovar é preciso.

Infelizmente não há espaço para falar de todos os palestrantes e suas contribuições. Mas posso assegurar que foram três dias de extremo aprendizado que levarei para minha atuação profissional. Com certeza fui tocado e transformado pela experiência vivida como organizador e participante do evento. Que venha o Innovation Summit 2019…

Você sabia?

Que o Tubarão Innovation Summit SC 2018 foi realizado pelo Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação da Cidade Azul, que foi criado em 2017, a partir da Lei de Inovação de Tubarão. O referido Conselho congrega 15 entidades representativas da tríplice hélice (governo, setor produtivo e Academia). Outras ações são pensadas para o desenvolvimento do Ecossistema Inovador e Empreendedor do município.

Fique atento!
Será lançado, neste mês, o Edital de Inovação para projetos de soluções inovadoras que contribuam com questões de interesse da área da saúde, a saber: Produtos e equipamentos; Softwares e aplicativos; Eficiência na gestão em saúde; e Eficiência na prestação de serviços no setor. Serão R$ 250 mil disponibilizados aos projetos, para execução em um ano. Poderão participar pessoas físicas e jurídicas. Acompanhem…

O que uma empresa pode fazer diante da crise

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A crise pode ser definida como uma mudança brusca e repentina no sistema econômico de um país, região ou setor, na qual o ciclo da economia passa por um momento de escassez de produção, de comercialização ou de recursos financeiros. As crises podem ser categorizadas como crises de oferta, de procura ou ainda de subsistência, que é quando um determinado grupo social não alcança a satisfação de suas necessidades básicas. O conceito de crise também está relacionado aos eventos extremos, tais como crises políticas, greves, saturação de mercado, oferta ou demanda demasiadamente alta, que pode ser decorrente de excesso ou baixa produção. A crise é identificada através da situação financeira da empresa. A diminuição significativa de recebimentos e/ou indisponibilidade de caixa são indicativos claros que a empresa passa ou passará por dificuldades extremas, e que vai ter seu desempenho afetado em determinado momento, e pode levá-la a falência.

A melhor forma de lidar com crise é não entrar nela, para isso deve-se monitorar com frequência os indicadores empresarias, tais como produtividade, capacidade de pagamento, desempenho dos produtos no mercado. Ainda assim, as organizações estão expostas a flutuações de diversas naturezas e atuam em cenários de muitas incertezas. Nota-se que a cada momento surgem novos concorrentes, muda-se o comportamento de mercado, e a capacidade de compra do consumidor pode sofrer grandes alterações. Em momentos de crise se faz necessário manter muito concentração e esforço ao negócio. É preciso fazer muitas atividades que até então não forma feitas, como a busca ativa de clientes, estratégias alternativas para aumentar as vendas, buscar melhores prazos de recebimentos e pagamentos. O sair da crise está relacionado a prover mudanças estruturais na empresa, tais como mudar a composição societária, deixar de trabalhar com produtos e serviços que dão prejuízo ou muito pouco contribuem para o resultado, cortar gastos que não agregam ao desempenho e dispor de produtos mais competitivos.

Ao se identificar um cenário de crise, é preciso entender se a crise instalada é decorrente da situação de determinado mercado, se ela atinge múltiplos setores, ou é decorrente de processos internos que afetam as finanças. Muitas crises podem não ter fim, e a identificação do tipo de crise é importante para que o empreendedor decida se é o momento de enfrentar a crise, reposicionar-se ou encerrar as atividades empresariais. A solução neste caso consiste em fazer um estudo estratégico do negócio, identificar as potencias alternativas de reversão, e sempre projetar as finanças da empresa.

Novamente se traz a inovação como uma estratégia de competividade empresarial, a saúde de uma empresa está associado a sua capacidade de inovar em processos produtivos, produtos, marketing e estratégias organizacionais. A inovação pressupõe sucesso no mercado, por isso, as inovações contribuem para a saúde financeira da empresa e podem ser um caminho para mantê-la fortalecida durante um período de crise.

Você sabia?

Inicia hoje, em Tubarão, o Innovation Summit SC 2018. Um grande evento que reúne palestrantes e empresários renomados, que traz muito conhecimento e estratégia para quem deseja iniciar ou aprimorar o seu empreendedorismo. O evento ocorre na Arena Multiuso Estêner Soratto da Silva, e segue até esta sexta-feira. Outras informações no site www.isummit.com.br.

Fique atento!

Está aberta até o dia 25 de janeiro de 2019, a “Chamada CNPq/EQUINOR ENERGIA LTDA. 2018 – que visa apoiar a formação de mestres e doutores nas áreas de Petróleo, Gás Natural e Energia Renovável visando contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação no país. Os projetos apoiados abordarão os seguintes temas: estudos em reservatório carbonático; engenharia submarina; recuperação avançada de reservatórios; novas energias; estudos em gás natural e geopolítica de petróleo. Mais informações: file:///C:/Users/luciana.flor/Downloads/Chamada_38_2018_CNPq_Equinor.pdf.

Inovação e empreendedorismo: elementos fundamentais para inclusão e acessibilidade

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Professora Luciana Flôr Corrêa Felipe
www.unisul.br/agetec

Um tema cada vez mais comentado e discutido no Brasil, atualmente, é a questão da inclusão e da acessibilidade de pessoas com deficiência.

Acessibilidade, segundo a legislação brasileira, é a “condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida” (Brasil, Decreto nº 5.296/2004). Já a inclusão, está associada a integração de todas as pessoas, sem exceção, independentemente de cor, classe social e condições físicas e psicológicas. No âmbito escolar está relacionada mais comumente, à inclusão educacional de pessoas com deficiência.

Neste sentido, a Constituição Federal de 1988 dispõe que é necessário “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (art.3º, inciso IV). Outros artigos da Carta Magna, ainda legislam que a educação é um direito de todos, assim como a igualdade de oportunidades de acesso e permanência no ensino regular. Da mesma forma, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional estabelece e reforça direitos dessa natureza, assim como a Política Nacional de Educação Especial de 2008, e o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei Brasileira de Inclusão), em vigor desde 2016, que garante uma série de direitos relacionados à acessibilidade, educação e saúde, além de estabelecer punições para atitudes discriminatórias.

Contudo, para que esses direitos sejam plenamente assegurados – seja no ambiente escolar, familiar ou social – várias ações ainda são necessárias. Ações que vão desde a regulamentação da legislação até o desenvolvimento e otimização de produtos, processos, ambientes, metodologias, etc. que favoreçam a inclusão e a acessibilidade. Neste sentido, é inegável a colaboração que a inovação e as tecnologias assistivas podem ter neste cenário. Este ramo de atividade – que tem um enorme potencial econômico no Brasil, haja vista que atualmente cerca de 45 milhões de brasileiros convivem com algum tipo de deficiência – tem faturado, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias e Revendedoras de Produtos e Serviços para Pessoas com Deficiência, mais de cinco bilhões de reais ao ano, com um crescimento anual entre 15 e 20%.

Portanto, é oportuno e positivo que o poder público, as universidades e outros organismos da própria sociedade civil, estimulem a geração de ideias, projetos, iniciativas e startups relacionadas a inclusão e a acessibilidade. Esta combinação é muito promissora, pois além de promover o desenvolvimento econômico e tecnológico da região, também favorecerá o desenvolvimento humano e social.

Como tenho dito recorrentemente, para empreender e inovar é necessário ampliar o olhar e a sensibilidade!


Você sabia?

A Unisul, por meio de seu Programa de Promoção de Acessibilidade (PPA), busca promover condições igualitárias de acesso ao ensino, à pesquisa e à extensão para os estudantes com deficiência sensorial, física, dificuldade de aprendizagem e com necessidades educacionais específicas. O objetivo é atender os princípios da educação para todos, oferecendo facilidades para pessoas com deficiência inseridas no mundo acadêmico. O Programa que teve início na Unisul em 2002 foi institucionalizado oficialmente em 2004, abrangendo atualmente os três campi da Unisul. http://www.unisul.br/wps/portal/home/meus-servicos/sou-aluno/programas-institucionais/programa-promocao-da-acessibilidade.


Fique Atento!

O Portal Unisul dispõe de várias facilidades para as pessoas com deficiência acessar seus diversos conteúdos. Por meio de tecnologias assistivas, os usuários podem obter informações sobre os cursos, professores, unidades de aprendizagem, bolsas, descontos e outros vários serviços da universidade. http://www.unisul.br/wps/portal/home/sobre-o-portal/acessibilidade.

A proteção da marca e nome empresarial

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O comerciante, empresário e fornecedor de uma forma geral têm sua vida comercial baseada na distinção de sua empresa e de seu produto etc. dos outros existentes no mercado. E é neste contexto e com o objetivo de manutenção de relações jurídicas sadias é que existe a proteção de todos os símbolos, nomes, marcas etc. utilizados. Ainda que na legislação vigente impere o princípio da prioridade temporal do registro, que implica o direito à exclusividade de utilização do nome comercial e marca, tal proteção se efetiva com os registros nos órgãos competentes.
Os produtos falsificados fazem parte de nosso cotidiano. São ruins para a economia, para os índices de violência, para os empresários, para o investimento em pesquisa, inovação e desenvolvimento, para o recolhimento de tributos, etc. Para as relações empresariais e de consumo como um todo são um grande problema; consumidores são enganados e fornecedores têm prejuízos financeiros e de imagem. A economia e o mercado perdem com essa prática ilegal. Nas situações acima temos os chamados produtos “piratas”.

Em algumas situações os produtos em si não são ilegais, mas as empresas usam de artifícios para enganar o mercado, colocando o nome da empresa de forma igual ou parecida ao concorrente; elaborando uma marca muito semelhante a outra, etc. O nome comercial é protegido contra toda usurpação, reprodução ou imitação no todo ou em parte, bastando que ocorra em qualquer hipótese mera possibilidade de confusão, tornando-se um ato ilícito.

Na legislação vigente no Brasil temos a proteção do “nome comercial” e marca pelos artigos 8º da Convenção de Paris e 5º, XXIX da Constituição Federal, tratam os referidos artigos da tentativa de coibir o locupletamento ilícito do esforço alheio, a concorrência desleal e a atividade parasitária, e principalmente a defesa dos consumidores no artigo 4º, VI do CDC, vejamos: Art. 8º – O nome comercial será protegido em todos os países da União sem obrigação de depósito ou de registro, que faça ou não parte de uma marca de fábrica ou de comércio. Art. 5º – Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XXIX – A lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País. ART. 4º – […]: VI – coibição e repressão eficientes de todos os abusos praticados no mercado de consumo, inclusive a concorrência desleal e utilização indevida de inventos e criações industriais das marcas e nomes comerciais e signos distintivos, que possam causar prejuízos aos consumidores.

E assim o é porque, caso se permitisse o emprego de nomes e expressões semelhantes – quer pela grafia, pronúncia, ou qualquer outro elemento, causaria dúvida ao espírito dos possíveis adquirentes de bens exibidos para comércio que buscando determinado produto acabaria por adquirir outro, lesando, indubitavelmente, os consumidores, além da insegurança nas relações jurídicas comerciais, financeiras, econômicas, etc.

Tanto consumidores quanto fornecedores devem ter cuidado nestas situações, buscando a prevenção ou a solução para estas situações. Muitas são as questões que devem ser observadas, cabe ao consumidor, ao gestor do negócio, ao departamento de marketing, ao departamento jurídico, etc., observar isso no dia-a-dia dos negócios, para que tenhamos relações jurídicas harmônicas e sadias. Lembrando que é essencial a proteção do nome e da marca do negócio e dos produtos.

Você sabia?
Que a Unisul, por meio da Agência de Inovação e Empreendedorismo (Agetec), tem inúmeros pesquisadores capazes de atuar em projetos de pesquisa e desenvolvimento com empresas, auxiliando na solução de problemas, apoiando na geração da inovação e permitindo que os custos fixos do seu negócio sejam custos variáveis que, por vezes, podem, ainda, ter abatimento tributário. Aguardamos sua visita.

Fique atento!
O Innovation Summit SC 2018, em Tubarão, na Arena Multiuso, nos próximos dias 29 e 30, trará grandes nomes do empreendedorismo e inovação do país. Não percam a oportunidade. Inscrições: www.isummit.com.br.

Contrato de Encomenda Tecnológica: previsão na Lei de Inovação

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Nas últimas décadas, o Estado brasileiro intensificou esforços na consolidação do Sistema Nacional de Inovação (SNI), com o objetivo de ampliar o apoio e a promoção das atividades de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) no país. Inúmeras são as fontes legislativas que tratam do assunto, assim como a formulação de uma série de políticas e regulamentações, desenhadas para incentivar atividades de inovação.

É sabido que a aplicabilidade comercial das pesquisas é a grande vertente de motivação para a consolidação de um país que objetiva seu crescimento no quesito inovação.

Neste sentido pinçamos, para esta semana, a Lei de Inovação (lei 10.973, de 2004), com abordagem específica para o Contrato de Encomenda Tecnológica.

Previsto no art. 20 da referida Lei e regulado nos arts. 27 a 33 do Decreto Federal 9.283, de 2018, é instrumento por meio do qual a administração pública poderá contratar diretamente ICT pública ou privada, entidades de direito privado sem fins lucrativos ou empresas, isoladamente ou em consórcio, voltadas para atividades de pesquisa e de reconhecida capacitação tecnológica no setor, com vistas à realização de atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) que envolvam risco tecnológico, para solução de problema técnico específico ou obtenção de produto, serviço ou processo inovador previamente identificado no termo de referência.

A grande peculiaridade deste tipo contratual é que, em se tratando de atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), a experimentação poderá ser remunerada, ainda que o resultado final não venha a ser satisfatório, desde que as partes definam as minúcias da contratação, como por exemplo a remuneração do contratado (preço fixo; preço fixo mais remuneração variável de incentivo; reembolso de custos sem remuneração adicional; reembolso de custos mais remuneração variável de incentivo; ou reembolso de custos mais remuneração fixa de incentivo), dentre outros aspectos atinentes a negociação pretendida.

Vale dizer que o legislador encontrou uma ferramenta para que a administração pudesse estimular este tipo de pesquisa, com risco tecnológico, possibilitando a contraprestação pecuniária da experimentação em si sem, contudo, exigir a certeza na obtenção do resultado, face o caráter de incerteza que permeia as relações atinentes ao processo de inovação.

Outra peculiaridade é que a escolha não necessariamente será o menor preço ou custo, mas a competência técnica, capacidade de gestão, experiências anteriores, qualidade do projeto apresentado ou outros critérios significativos de avaliação do contratado, vislumbrando sempre a quem compõem a maior probabilidade de alcance do resultado pretendido pela administração.

Você sabia?
O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) 2017 apontou os 15 melhores cursos EaD do Brasil e três desses são da UnisulVirtual.  Entre todas as universidades comunitárias, a UnisulVirtual foi a única instituição que ficou entre as melhores avaliadas, com os cursos de Informática, Filosofia e Gestão de Tecnologia da Informação.

Fique atento!

O CNPq está recebendo, até o próximo dia 23, projetos conjuntos de pesquisa e desenvolvimento que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação do país no âmbito da colaboração científico-tecnológica entre grupos brasileiros e suíços, nos temas priorizados para colaboração. Os projetos deverão ser inseridos nos seguintes temas ou linhas de pesquisa: a) Tecnologia da Informação e Comunicação; b) Recursos hídricos relacionados a questões ambientais.
Outras informações: http://cnpq.br/chamadas-publicas?p_p_id=resultadosportlet_WAR_resultadoscnpqportlet_INSTANCE_0ZaM&idDivulgacao=8462&filtro=abertas&detalha=chamadaDetalhada&id=47-1193-5800.

Uma indústria que inova

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A indústria cerâmica é uma importante fonte de desenvolvimento econômico e social da região Sul de Santa Catarina, pois emprega quantidade numerosa de pessoas e gera quantia representativa de impostos aos cofres públicos. A região concentra um dos mais importantes e tradicionais polos de produção de revestimentos cerâmicos do Brasil. A trajetória das indústrias do setor na região é marcada por investimentos na melhoria de seus processos produtivos, incentivada principalmente por um comportamento econômico dinâmico em uma concorrência globalizada, com destaque dos produtos advindos de economias em ascendente crescimento, como é o caso da China.

Para sobreviver às pressões de mercado, foi necessário inovar para ser competitivo. Por mais tradicional que possa parecer, a indústria cerâmica promove diversas inovações que vão de alterações radicais em produtos até novas formas de se relacionar com os clientes. A concorrência não foi o único motivo para fazer diferente, as influências advindas dos órgãos de controle ambiental resultaram em melhorias nos processos produtivos e fabricação com menor impacto ao meio ambiente.

As inovações permitiram às indústrias permanecem no mercado em momento de elevadas crises por meio da diferenciação do produto, inovações em marketing, mudanças nos processos e insumos utilizados. Muitas das inovações buscaram também uma produção mais sustentável, com menos nocividade ao meio ambiente. Ações inovadores inteligentes foram adotadas pelas indústrias cerâmicas que proporcionam diminuir a poluição ambiental ao mesmo momento que se elevou a competividade, reduzindo custos.

Um exemplo significativo foi a reutilização dos rejeitos dos processos para a confecção de novas peças cerâmicas sem interferir na qualidade do produto. Outras mudanças que impactaram em boas melhorias foram o reaproveitamento de resíduos gerados pelas atividades industriais, como é o caso da cinza de carvão mineral, que após ser utilizado para aquecer os fornos, o que sobra é levado pela indústria de cimento.

As inovações nas cerâmicas poderiam ser de maior número, entretanto, o cliente, que é o principal foco das inovações, ainda não exige muito da sustentabilidade ambiental na indústria, pois seu principal interesse ainda está no custo e qualidade funcional do produto.

Mesmo sem ser demandado pelo mercado consumidor, muitas indústrias já praticam a inovação e sustentabilidade muito além dos requisitos legais e as questões de mercado. Há indústrias que reutilizam mais de 95% de todos os insumos em seu processo, e consideram a inovação como uma estratégia necessária para a sobrevivência.

Você sabia?

Existe uma ótima oportunidade para quem pretende ampliar os conhecimentos e desenvolver pesquisas acadêmicas em administração. Está aberto o processo seletivo para discentes do Programa de Pós-Graduação em Administração da Unisul, no nível de mestrado em administração. O programa possui duas linhas de pesquisa: inovação e sociedade e avaliação de desempenho. Os candidatos podem se inscrever até o dia 05/02/2019, para outras informações, acesse: http://www.unisul.br/wps/portal/home/ensino/mestrado-e-doutorado/mestrado-em-administracao/como-ingressar.

Fique atento!
Está aberto até o dia 30 de novembro, o período de candidaturas para o  Programa de Bolsas para Pesquisa Capes/Humboldt, que é uma iniciativa da Capes em cooperação com a Fundação Alexander von Humboldt (AvH) da Alemanha e tem como objetivo, conceder -bolsas para pesquisadores altamente qualificados, que possuam vínculo, empregatício ou não, em Instituições de Ensino ou Pesquisa do Brasil em todas as áreas do conhecimento. Mais informações: http://www.capes.gov.br/cooperacao-internacional/alemanha/humboldt.

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