sábado, 18 maio , 2024
Início Autores Postagens por AGETEC

AGETEC

Ecossistema de inovação: a disrupção do tradicionalismo jurídico

Por definição, ecossistema de inovação se constitui num conjunto de indivíduos, comunidades, organizações, recursos materiais, normas e políticas por meio de universidades, governo, institutos de pesquisa, laboratórios, pequenas e grandes empresas e os mercados financeiros numa determinada região. Estes atores trabalham de modo coletivo a fim de permitir os fluxos de conhecimento, amparando o desenvolvimento tecnológico e gerando inovação para o mercado (Wessner, 2007).

Daí nasce a necessidade de quebra de alguns paradigmas, objetivando alcançar o crescimento e a evolução necessária ao desenvolvimento do país, para que o advogado realmente exerça um papel preponderante, no sentido de contribuir com este processo.
Albert Von Szent-Györgyi nos ensina que a descoberta “consiste em ver o que os outros viram e pensar o que antes ninguém pensou”. No processo de inovação, com o qual somos desafiados continuamente, ver com novos olhos pode ser uma das partes mais difíceis, pois é necessário deixarmos de lado as experiências, estigmas e os preconceitos. É imperioso superar o ceticismo! Sem este senso de admiração e descoberta, a tendência é que não consigamos perceber as oportunidades escancaradas, bem diante dos nossos olhos.

A história sugere que a rotina geralmente nos cega para as verdades que estiveram a nossa frente o tempo todo. Diariamente, os advogados que militam na seara envolvida pelo ecossistema da inovação, são procurados para firmar instrumentos jurídicos a fim de regular e promover a tão almejada segurança jurídica e, que direta ou indiretamente, interferem em negócios muito diferentes dos modelos tradicionais, e que naturalmente demandam soluções jurídicas muito mais imediatas.

Não atendendo a velocidade imposta e exigida pelo mercado, acaba a legislação por não acompanhar as prementes necessidades deste grupo de demandantes, que carecem de soluções jurídicas diferenciadas e inovadoras, no sentido de auxiliar na mitigação de riscos jurídicos, diminuindo sobremaneira o risco de matar o negócio inovador.

Assim, a elaboração de um instrumento jurídico é a parte final do processo negocial, contudo por uma concepção equivocada/estigmatizada, os advogados são demandados a elaborar instrumentos sem que o modelo do negócio esteja perfeitamente definido entre as partes. O advogado deve participar e intervir desde a concepção do negócio, a bem da verdade. É salutar que a intervenção jurídica incida desde a fase inicial, ainda quando nascituras as negociações e porquanto ainda discutidos os meandros da legalidade/inovação/empreendimento a ser concretizado.

Sob pena de completa inviabilidade da aplicação da ideia inovadora, do natural desenrolar do empreendimento, a postergação da análise dos aspectos jurídicos destes negócios, para sua fase final – aquela relacionada puramente a confecção do instrumento contratual pertinente -, pode gerar um processo frustrado e, por muitas vezes, obstar o alcance dos resultados almejados pelo inovador/empreendedor e ansiados pela sociedade como um todo.

Portanto, a participação dos advogados nas esferas que envolvem o ecossistema de inovação é crucial e será essencialmente extrajudicial, mitigando os riscos, auxiliando na definição de estratégias do negócio e conciliando a inovação à legislação atual. Desta forma, o exercício da advocacia nesse contexto adquire o caráter preventivo, um forte viés educativo, objetivando a informação, redução dos riscos da atividade, além de viabilizá-la juridicamente. Assim, ao atuar nesse segmento o profissional precisa fugir do tradicional; participar ativamente das discussões; explorar concepções bem diferenciadas dos moldes tradicionais; comunicar-se efetivamente com o demandante; compreender o modelo de negócio proposto.

Nesta toada, participando desde o mais tenro momento de criação do modelo de negócio, deverá o jurista, também, atender estritamente as nuances legais da confidencialidade contratual/jurídica/profissional, assunto para nossa próxima pauta.

Você sabia?
A Unisul dispõe de um Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ), que presta atendimentos gratuitos para a comunidade. O Escritório se localiza na rua Simeão Esmeraldino de Menezes, no bairro Dehon, em Tubarão (atrás do ginásio de esportes). Novos casos são aceitos mediante avaliação e comprovação de renda familiar de até três salários mínimos. O funcionamento da unidade é no período matutino, das 8h às 11h30, vespertino das 13h30 às 17h30 e noturno das 18h30 às 22h. Outras informações podem ser obtidas diretamente pelo telefone (48) 3621-3938 ou pelo e-mail modelo@unisul.br.

Fique atento!

O CNPq está recebendo propostas de eventos para a Chamada CNPq nº 04/2019 – Auxílio à Promoção de Eventos Científicos, Tecnológicos e/ou de Inovação – ARC, que tem por objetivo apoiar a realização no Brasil de eventos de abrangência mundial, internacional, nacional ou regional relacionados à ciência, tecnologia e inovação, tais como congressos, simpósios, workshops, seminários, ciclos de conferências e outros eventos similares, promovidos por sociedades ou associações científicas e/ou tecnológicas. Outras informações e cronograma: http://cnpq.br/chamadas-publicas?p_p_id=resultadosportlet_WAR_resultadoscnpqportlet_INSTANCE_0ZaM&filtro=abertas&detalha=chamadaDivulgada&idDivulgacao=8642.

A relação Universidade-Empresa e a geração de novas tecnologias e solução

0

A organização e o desenvolvimento das atividades de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) vem se transformando a cada dia, principalmente nas três últimas décadas, o que tem promovido a inserção de novos atores no contexto da pesquisa e a reconfiguração dos papéis desempenhados pelos que já estavam envolvidos.

Diante disso, em várias partes do mundo é notável o crescimento dos debates sobre a importância de se incentivar a relação universidade-empresa (U-E) para otimizar o desenvolvimento econômico de regiões e países. 

No Brasil, essa realidade não é diferente; a relação U-E vem sendo estimulada e acredita-se que as universidades podem contribuir de forma eficiente com a geração de novas tecnologias e soluções, repassando resultados úteis à comunidade. 

Conceitualmente, a relação Universidade-Empresa é um arranjo entre instituições de naturezas diversas, que pode se dar de muitas maneiras. As relações mais tradicionais, estão relacionadas a estágios, capacitações, cursos, treinamentos in company, etc. As mais recentes, privilegiam as dimensões associadas ao desenvolvimento científico e tecnológico para a inovação, principalmente relacionados a pesquisa. 

A relação Universidade-Empresa pode ser bilateral – uma empresa cooperando com uma universidade – ou multilateral, no caso de projetos cooperativos. Pode se dar numa mesma região, ou abranger mais de uma continente. Pode ser pontual ou constituir parceria estratégica de longo prazo. Pode ser direta (pesquisador/laboratório – empresa) ou mediada por estruturas de interface como os Núcleos de Inovação Tecnológica, Incubadoras de Empresas, Parques Tecnológicos, Coworking Spaces… Também pode ser espontânea – a partir de uma necessidade da empresa – ou induzida, por meio de oportunidades de financiamento, incentivos ficais, editais e chamadas públicas. Portanto, pode envolver ou não, recursos materiais e/ou financeiros, bem como, propriedade intelectual e/ou transferência de tecnologia.

Cada uma dessas vertentes evidencia um modo de relacionamento entre universidade e empresa, diferenciando procedimentos, resultados, benefícios e desafios para as partes envolvidas.  
Em que pesem os desafios que ainda precisam ser vencidos, tudo indica que a relação Universidade-Empresa, se bem conduzida, pode gerar vários benefícios. No entanto, tal relação precisa estar articulada a um processo inteiramente compromissado com a ética e com as mediações históricas e futuras da existência humana.

Você sabia!
Se você é ex-aluno da Unisul, formado em Administração, Processos Gerenciais, Sistemas de Informação, Publicidade e Propaganda, Economia, Ciências Contábeis, Psicologia, Ciência da Computação, Jornalismo, Engenharia Elétrica, Medicina Veterinária, Fisioterapia, Arquitetura e Engenharia Civil e possui pelo menos dez anos de experiência em cargos de gestão atuando como empresário, não perca a oportunidade de participar do Programa de Mentoria da Incubadora Crie. As inscrições seguem abertas até este domingo.

Fique atento!
Santander Universidades oferta bolsas para estudantes da Unisul. Ao todo, seis bolsas foram ofertadas pelo Santander Universidades para a Unisul. Dessas, quatro se destinam ao Programa Santander Graduação (prazo de inscrição até o dia 14 de abril) e duas ao Programa Santander Ibero-Americana (prazo de inscrição até 7 de agosto de 2019). Parceiras há mais de 15 anos, as instituições reforçam, com a assinatura do termo, o compromisso com a educação de qualidade no país. Para se inscrever é necessário baixar o aplicativo do Santander Universitário.

Inovação em serviços

0

Na última década, muitas inovações mudaram os serviços ofertados por algumas empresas. Não se percebia banco digital, as empresas pouco se relacionavam com os clientes pelas redes sociais, não se imagina uma cidade sem os serviços de táxi, não se tinha inúmeros aplicativos disponíveis na palma da mão. Atualmente, e no futuro muito próximo, poderá se vivenciar diversos impactos pelo surgimento de serviços inovadores.

O autor Faïz Gallouj entende que a inovação em serviços pode ser definida como a introdução de novas ideias que promovam a resolução de problemas, sem necessariamente envolver o fornecimento de um bem. Com essas novas ideias, promove‐se uma melhoria dos serviços, entregando, assim, maiores benefícios ao consumidor.

A inovação em serviços pode estar acoplada à venda de produtos, por exemplo, atendimento personalizado, forma de entrega, relacionamento com o cliente e os serviços assessórios vendidos junto aos produtos. Pode estar também nos serviços propriamente ditos, por meio da oferta de novos ao mercado, como os serviços de armazenagem de documentos “em nuvem”, os aplicativos de deslocamento (Uber), desenvolvimento de material publicitário pela internet, etc. Fato que a inovação em serviços tem potencializado muitas empresas. Ao exemplo dos serviços bancários, pode-se perceber diferenças representativas nas ferramentas de autoatendimento (caixa eletrônico, aplicativos e internet). Existem bancos que estão com ferramentas mais eficazes e atrativas em relação aos concorrentes. Nesse ponto, vale destacar que os serviços precisam ter uma base inteligente, visualmente atrativo, eficiente, e deve oferecer benefícios reais aos usuários. Em outras palavras, as estratégias de marketing precisam estar muito presentes.

As empresas naturalmente buscam formas de inovar para se sobressair no mercado. Os empreendedores são provocados diariamente a idealizar soluções que permitam tornar as empresas diferenciadas. Muitas organizações encontram desafios representativos, pois muitas vezes o portfólio tem baixo potencial de inovação, os investimentos são representativos, ou ainda, os riscos são elevados. A inovação em serviços pode ser uma opção para lidar com esses limitadores, já que em muitos casos os investimentos e os riscos são baixos. Em alguns casos, é permitido ao empreendedor incrementar serviços inovadores ao negócio principal da empresa.

A agilidade, dinamismo e a globalização no mundo dos negócios têm oferecido, para as empresas, muitas oportunidades de inovar, entretanto, ameaças também podem surgir. Um pensamento sistêmico na forma de conduzir as inovações persiste nas empresas que pretendem inovar em serviços.

Você sabia!

A Unisul tem um Grupo de Pesquisa em Eficiência Energética e Sustentabilidade (Greens), que reúne mais de 20 pesquisadores do Brasil, Reino Unido e Estados Unidos. Eles vêm das seguintes universidades: Unisul, Ufsc, Universidade de Cambridge (Reino Unido) e Universidade de Liverpool (Reino Unido). Suas linhas de pesquisa são: Os nexos entre água-alimentos e energia no contexto das estratégias de mitigação das mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável, educação ambiental e green campus, cidades sustentáveis, justiça ambiental e refugiados ambientais.

Fique atento!

Você é empresário e gostaria de compartilhar sua experiência com novas empresas? Essa oportunidade é para você fazer a diferença! O ato de compartilhar é enriquecedor e garante o amadurecimento, pois expande os nossos limites, desenvolve nossa capacidade de ouvir, receber críticas e argumentar. Além de garantir o aprendizado próprio e das pessoas que estão conosco. Participe do Programa de Mentoria da Incubadora Crie/Unisul, conexão que gera transformação. Um Programa completo que oferece: Metodologia, Infraestrutura para realização das mentorias, Acompanhamento, Certificação e Suporte da Universidade. Caso conheça alguém que tenha interessa, indique. Outras informações e inscrição no link: http://www.unisul.br/wps/portal/home/pesquisa-e-inovacao/agetec/incubadora-crie/selecao-incubadora-crie.

Advocacia 4.0: valorização das competências comportamentais

0

O que esperar do futuro do trabalho (e do trabalhador) na era da revolução tecnológica? Progressos futuros em nanotecnologia, biotecnologia, robótica, inteligência artificial, impressão 3D, dentre as mais variadas áreas, começaram a interagir e introduziram mudanças em diversas esferas profissionais, o que também refletiu profundamente na esfera jurídica. Vivemos imersos em um processo atual, universal e irreversível, onde as novidades tecnológicas alavancam uma evolução disruptiva do mercado de trabalho.

O Fórum Econômico Mundial se referiu a esse processo como a quarta revolução industrial, que também é conhecida como indústria 4.0, e a define como “uma revolução mais ampla e abrangente do que qualquer coisa que já tenhamos visto”.

Na Advocacia 4.0, os escritórios e departamentos jurídicos que mais se destacam são aqueles que apostaram na combinação de pessoas e tecnologia, e que souberam como implementar essa combinação no seu dia a dia, e neste aspecto a tecnologia é utilizada para realizar as tarefas repetitivas, e as pessoas altamente capacitadas utilizam seu tempo para pensar estrategicamente nas principais frentes de atuação do negócio. Contudo, não se trata exclusivamente de incorporar novas ferramentas digitais ao trabalho do advogado, mas sim o próprio trabalho do advogado é modificado pela existência dessas ferramentas.

Assim, as mudanças da Advocacia 4.0 não partem da tecnologia, mas das pessoas.

Outras apostas consistem na constituição de equipes multidisciplinares, onde o diferencial das pessoas reside em habilidades cruciais como inciativa, criatividade, colaboração, capacidade de transmitir ideias e tomar decisões, humanismo, confiabilidade, equilíbrio emocional, flexibilidade, persistência, empatia, gestão e resiliência, que são importantes ao longo de toda vida, tal qual exercitar o autodidatismo.

Portanto, os componentes interpessoais, como as competências comportamentais, são tão importantes quanto as competência técnicas (adquiridas desde cedo) e merecem nossa atenção. Essas competências estão relacionadas a características úteis para o crescimento pessoal e profissional. Conhecimentos que integram a sabedoria da vida humana, traços da personalidade como: evolução consciente, conhecimento de si mesmo, a integração do espírito, a busca permanente pelo desenvolvimento, o domínio profundo das funções de estudar, de aprender, de ensinar, de pensar e realizar. O que, por sua vez não são ensinados em salas de aulas tradicionais.

Sabedores de que precisamos estar atento às mudanças, este cenário nos causa certo desconforto, principalmente para os profissionais que estão na facha etária dos 40 anos, em plena capacidade produtiva, que tiveram que se adaptar de forma muito brusca aos dois mundos o que, em meio a um dilúvio diário de informações, pode ser uma tarefa desafiadora e intimidante. Mas há um caminho; o da determinação e da coragem!

Diante do cenário socioeconômico desenhado na história da humanidade, a velocidade da mudança nunca foi tão rápida (nem a educação tão acessível) – é nesse aspecto que entra em cena a noção de lifelong learling, ou aprendizado contínuo, que representa a nova maneira de encaixar a educação na vida das pessoas. O foco passa a ser nas habilidades comprovadas e conquistas.

Na era da inovação, a lista de competências comportamentais valorizadas é imensa, dentre as principais podemos citar: criatividade, equilíbrio emocional, relacionamento interpessoal, liderança, flexibilidade e adaptabilidade, pensamento estratégico, aptidão para negociações, persistência, etc..

Precisamos nos reeducar e retreinar para lidar com as transformações do mercado da melhor maneira possível, de forma equilibrada e com sanidade, jamais nos esquecendo de nossa essência humana. Equilíbrio e elegância são, e sempre serão, atributos imprescindíveis das pessoas que se diferenciam na multidão.

De todo modo, precisamos estar preparados para um mundo automatizado, aptos e sintonizados com as oportunidades, encontrando e desenvolvendo as habilidades que precisamos, e, acima de tudo, consciente do inesperado.


Você sabia?

A Fapesc recebe, até o próximo dia 31, projetos de eventos científicos, tecnológicos e/ou de inovação (com previsão de realização entre 1º de agosto de 2019 a 31 de outubro deste ano, coordenados por pesquisadores vinculados a Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação, Ictis, de Santa Catarina, contribuindo para a difusão e divulgação da Ciência, Tecnologia e Inovação – CTI, deste Estado. Cada projeto poderá prever recursos financeiros de acordo com a categoria do evento: Estadual (R$ 15 mil; Nacional (R$ 20 mil); e Internacional (R$ 30 mil). Outras informações no link: http://www.fapesc.sc.gov.br/edital-de-chamada-publica-fapesc-no-012019-proeventos-20192020/.


Fique atento!

Estão abertas, até o próximo dia 31, as inscrições para a 2ª edição do Programa de Mentoria da Incubadora Crie, da Unisul. O programa possibilita ao mentor a oportunidade de conhecer diferentes profissionais e negócios estabelecidos na universidade, aumentando sua rede de contatos e disseminando experiências. Neste programa, alunos formados na Unisul e demais instituições nos cursos de Administração, Processos Gerenciais, Sistemas de Informação, Publicidade e Propaganda, Economia, Ciências Contábeis, Psicologia, Ciência da Computação, Jornalismo, Engenharia Elétrica, Medicina Veterinária, Fisioterapia, Arquitetura e Engenharia Civil, atuam como mentores de startups residentes e não residentes da Incubadora de Empresas Crie, contribuindo para o desenvolvimento de novos negócios na região. O programa inicia em maio e vai até outubro deste ano. Outras informações no link: http://www.unisul.br/wps/portal/home/pesquisa-e-inovacao/agetec/incubadora-crie/selecao-incubadora-crie.

Inovação e humanização nas relações de trabalho

0

Todos os dias, milhares de pessoas no mundo investem tempo e energia no trabalho. Outras saem em busca de uma nova oportunidade, ou do primeiro emprego. Desde os primórdios, a ocupação no mercado acompanha a história da humanidade. Foram os próprios seres humanos que inventaram o trabalho. Ele surgiu a partir do momento em que o homem estabeleceu relação com a natureza para obter recursos para sua sobrevivência. Nessa perspectiva, uma profissão sempre figurou como condição da existência do ser humano: o trabalhador reproduz sua própria vida ao produzir os meios de subsistência. Essa relação se transforma e se reinventa ao longo do tempo histórico. Assim, a história do homem é também a do trabalho. É dessa relação que obtemos e criamos os recursos necessários para vivermos.

No entanto, não é de hoje o discurso que insiste em sobrepor o mercado/trabalho às pessoas, isto é, o consumo/lucro aos laços sociais, e isso traz consequências dramáticas à sociedade. Ser feliz deixa de ser uma aspiração para ser uma obrigação do homem pós-moderno; obrigação que se constitui em um projeto individual, privatizado e diretamente relacionado ao “ter”.

Como a cobrança é intensa e o mercado sagaz, a obsessão pela eficiência aumenta e a pressa em conseguir sucesso material impede o tempo de elaboração do “ser sujeito”, induzindo-o a uma superficialidade que, traduzida em estresse, competição desmedida, ansiedade, depressão, desmotivação… inevitavelmente atinge toda a vida em sociedade.

O mundo organizacional carece de humanização e de novas maneiras de condução, pois os modelos de negócios que ainda priorizam a centralização, a hierarquia e o autoritarismo, são insustentáveis. A concepção do funcionário “homem-máquina” típica da revolução industrial, não é mais viável, nem para a empresa, nem tampouco para o trabalhador, pois esse arquétipo desumaniza as organizações, além de furtar-lhes a capacidade de inovação.

Nesta perspectiva, é imperioso ver e tratar o empregado como ser humano que carece de atenção, de respeito e de amor. Que precisa e merece incentivos e elogios de lideranças que saibam fomentar os seus pontos fortes. As pessoas se motivam pelo exemplo e não pela ameaça ou pelo medo da hierarquia; quando se sentem parte, são capazes de produzir grandes feitos. É a materialização das habilidades individuais e coletivas que poderá conduzir a autorrealização delas no trabalho, a inovação nas empresas e, por consequência, à consolidação de organizações mais humanas e sustentáveis do ponto de vista econômico, social e ambiental.

Somente tomando consciência disso e exercendo essa prática, viveremos em um mundo em que o trabalho faz sentido, onde pessoas com boas relações humanas e realizações pessoais, primem pelo bem-estar coletivo. Um mundo onde a inovação esteja em todas as áreas, inclusive nas relações de trabalho.

Você sabia?
A Finep concede financiamentos reembolsáveis e não reembolsáveis a instituições de pesquisa e empresas brasileiras. O apoio da Finep abrange todas as etapas e dimensões do ciclo de desenvolvimento científico e tecnológico: pesquisa básica, pesquisa aplicada, inovações e desenvolvimento de produtos, serviços e processos. A Finep apoia, ainda, a incubação de empresas de base tecnológica, a implantação de parques tecnológicos, a estruturação e consolidação dos processos de pesquisa, o desenvolvimento e a inovação em empresas já estabelecidas, e o desenvolvimento de mercados. Mais informações: http://www.finep.gov.br/apoio-e-financiamento-externa/o-que-apoiamos.

Fique atento!

A Unisul, por meio de sua Agência de Inovação e Empreendedorismo está preparando um Laboratório de Cocriação de Novos Negócios e Estratégias em Ciência, Tecnologia e Inovação (ConnecTi LAB). Trata-se de um espaço, cuja, concepção, conceito e metodologias, estão alinhadas a criação, modelagem e desenvolvimento de soluções inovadoras, para problemas institucionais, locais, regionais… O foco do ConnecTi LAB, não está centrado em problemas, mas em soluções. O objetivo do laboratório é proporcionar, a partir de uma metodologia, que funcionários, professores, estudantes da Unisul e comunidade externa, organizem ideias de solução, que geralmente estão “soltas”, tornando-as viáveis e aplicáveis. Outras informações em breve.

O fomento e o desenvolvimento da inovação

0

A inovação requer o desenvolvimento de projetos com investimentos. As políticas públicas, os programas de incentivo e os financiamentos do setor privado são essenciais para se colocar em prática as inovações. O desenvolvimento das organizações depende de massa criativa, diferenciação e geração de produtos de alto valor agregado. O povo brasileiro é muito rico de criatividade, entretanto, precisa-se melhorar o uso da inventividade para gerar valor. Em muitos casos as boas ideias existem, o que falta é o fomento e o conhecimento sobre gestão de negócios.

No Brasil, o desenvolvimento da inovação precisa avançar. Segundo a Revista Exame, em 2017, o país ficou na 69ª colocação no ranking do Índice Global de Inovação, sendo que os primeiros colocados foram Estados Unidos, China e Alemanha. As posições no ranking estão diretamente relacionadas aos investimentos realizados, os Norte Americanos investiram, em 2017, R$ 2 trilhões, os Chineses R$ 1 trilhão e a Alemanha R$ 407 bilhões. O último dado disponível sobre o aporte de recursos em inovação no Brasil é de 2015, que indica investimentos na ordem de R$ 76 bilhões, menos que 1% do PIB, sendo que a metade dos investimentos foram de origem pública e outra metade foi aplicado pelo setor privado. A melhoria para o desenvolvimento da inovação no Brasil requer grandes avanços em estratégias, políticas e financiamentos, como a redução da carga tributária para produtos e serviços inovadores, implantação de centro de desenvolvimento de tecnologias e inovação em áreas estratégicas (medicamentos, agroalimentar, componentes eletrônicos…) e estratégias que mobilizem ainda mais as universidades para desenvolverem pesquisas com aplicabilidade prática.

O fomento é um recurso indispensável para desenvolver a inovação, os empreendedores iniciantes precisam de capital semente para colocar em prática suas ideias, e as empresas que estão em fase de crescimento precisam de recursos para desenvolver novos projetos, que podem vir da própria empresa ou ainda de agentes de fomento público ou privado. Como todo investimento, espera-se retorno, que pode ser por meio do lucro dos produtos ou, ainda, na melhoria das condições sociais, no caso dos projetos de financiamento público. Os programas e projetos inovadores públicos ou privados precisam gerar capacidade de investimento para as organizações, de forma que retroalimentem o financiamento de outros projetos inovadores. O desafio de hoje é dispor de capital semente uma vez que o fomento público destinado para o desenvolvimento em pesquisa, inovação e empreendedorismo tem se tornado cada vez mais escasso e competitivo. Percebe-se que existem oportunidades para os grupos de investimentos e empresas privadas financiarem e criarem novos negócios a partir de ideias inovadores.

Você sabia?

Pesquisa realizada pelo Fórum Econômico Mundial, no início deste ano, aponta que as organizações contratantes têm valorizado uma combinação de competências, sendo que a criatividade domina o topo da lista. A originalidade, iniciativa e pensamento crítico também são relevantes para o mercado de trabalho devido aos avanços da tecnologia e da automação, que geram novos empregos e exigem mais competências. A pesquisa releva que as organizações buscam profissionais com habilidades pessoais como persuasão, colaboração, adaptabilidade e gerenciamento de tempo. No que tange as competências técnicas, busca-se profissionais com habilidades relacionadas à computação em nuvem, seguida pela inteligência artificial, raciocínio analítico, gestão de pessoas e design da experiência do usuário.

Fique atento!
A Finep está recebendo propostas para o Programa Finep Startup, que tem como objetivo alavancar empresas de base tecnológica em fase final de desenvolvimento de produto ou que precisem ganhar escala de produção, com viabilidade comercial comprovada. O limite de recursos totais desta rodada é de R$ 30 milhões para 30 startups. O período para envio de propostas fica aberto até 28 de fevereiro. A financiadora vai investir até R$ 1 milhão em cada uma das empresas selecionadas, que ainda poderão receber um novo aporte de até R$ 1 milhão, conforme a evolução do plano de negócios. Outras informações: http://www.finep.gov.br/noticias/todas-noticias/5839-finep-abre-nova-oportunidade-para-startups-e-vai-investir-ate-r-30-milhoes-em-empresas-selecionadas.

Vencer barreiras e conquistar espaços: o desafio das mulheres

0

As mulheres representam hoje uma proporção significativa da base de recursos humanos de todas as nações; juntas elas constituem um pool de talentos para ciência, tecnologia, inovação e empreendedorismo. Mas essa situação ainda não implicou em uma reformulação no universo do trabalho. A ciência, por exemplo, ainda é vista como masculina, estereótipo que continua contribuindo para que a participação das mulheres, esteja ainda pouco incorporada nas agendas de pesquisa em CT&I. Embora as mulheres estejam atuando de forma mais intensa em instituições de pesquisa e nos negócios, estas ainda enfrentam a discriminação e a desigualdade de gênero, expressa nas mais diferentes perspectivas.

Estudos contextualizados em universidades, faculdades e grupos de pesquisa de vários países têm mostrado, que as causas da baixa presença feminina na ciência, extrapolam questões de direitos civis, remetendo-se à complexidade das relações sociais e históricas.

Em pleno século XXI quando a questão é gênero, a sociedade é ainda resistente e diversificada. De acordo com a professora e socióloga Alice Abreu emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), além da dificuldade das mulheres na questão financeira — já que estas ocupam os mesmos cargos profissionais, porém com diferença salarial ainda muito grande se comparado aos homens — as mulheres enfrentam ainda outros vários desafios. Estudos revelam que, nos primeiros anos depois de entrarem em uma empresa, cerca de 60% das mulheres apresentam uma vontade de subir de cargo, mas esse número cai pela metade à medida que os anos vão se passando e elas não têm suas habilidades reconhecidas. Além disso, as mulheres ainda sofrem julgamentos desiguais em relação aos homens, que são considerados mais competentes em assuntos relacionados a ciência, empreendedorismo e negócios. A educação é outro fator que, direta ou indiretamente, afeta as mulheres na hora de empreender. Em diversas partes do mundo, aproximadamente 60 milhões de mulheres são privadas do direito ao estudo, e é no ambiente escolar que desenvolvemos habilidades pessoais, muitas das quais são de extrema utilidade para empreender e empoderar-se.

Por isso, é importante estimular as meninas para que desde cedo, percebam que são capazes de fazer descobertas científicas, de empreender, de inovar, de liderar e de vencer. Incentivar meninas mais novas a serem cientistas e/ou empreendedoras, é o primeiro passo para que tenhamos cada vez mais referências femininas na esfera profissional. A tarefa não é fácil e os desafios são constantes, mas a história mostra que ao redor do mundo e ao longo do tempo, muitas mulheres se destacaram, o que certamente serve-nos de inspiração.

Você sabia?

Formar parcerias científicas entre pesquisadores de instituições do Reino Unido e pesquisadores brasileiros sediados no território catarinense é o objetivo principal da chamada pública lançada recentemente pela FAPESC. São elegíveis projetos cuja equipe inclua pesquisadores britânicos das áreas de ciências naturais, engenharia, ciências médicas, ciências sociais e humanidades. Os visitantes devem ser doutores há pelo menos dois anos e no máximo sete anos (Young Researchers) ou acima de sete anos (Senior Researchers).  Três projetos na modalidade Research Mobility Grants (missões de até 15 dias) serão fomentados pela FAPESC com até R$ 15 mil. As propostas podem ser submetidas até o dia 25 de março de 2019. Mais informações: www.fapesc.sc.gov.br.

Fique Atento!
O Programa de Bolsas Universitárias de Santa Catarina (UNIEDU) disponibiliza até às 18h59min, do dia 18/3, o período de cadastramento para os estudantes matriculados em cursos de graduação presencial ou a distância, no primeiro semestre de 2019. As bolsas do UNIEDU favorecem a inclusão de jovens no ensino superior com dificuldades de realizar os seus estudos, e que atendem aos requisitos estabelecidos na regulamentação dos programas, com bolsas de estudo, pesquisa e extensão, integrais e parciais, para estudantes matriculados em cursos de graduação e pós-graduação presenciais, nas instituições de ensino superior habilitadas pelo MEC ou pelo Conselho Estadual de Educação e cadastradas na Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina para participarem do Programa UNIEDU. Em breve a Unisul divulgará os editais referentes as bolsas do Artigo 170 e PROESDE. Mais informações: http://hoje.unisul.br/uniedu-cadastramento-unisul/

“Quando for discriminada pelo seu gênero ou pela sua idade ou pela sua aparência, pergunte a si mesma: ‘Essa é mesmo a pessoa que está entre mim e o que eu quero fazer?’. Se a resposta for ‘não’, ignore [a discriminação] e siga em frente. Sua energia é melhor utilizada trabalhando e afastando pessoas assim”. Tina Fey

Tecnologia, educação e o exercício do poder familiar

0

Você conhece o Art. 1.634 do Código Civil? Como tema desta semana, a matéria tem a pretensão de lançar luz à importância do Exercício do Poder Familiar, bem como, mostrar seus resultados, impactos sociais, educacionais, legais, etc.

É no seio familiar que se desenvolve o indivíduo. E tão logo se constitui uma unidade da sociedade, ele alcança sua importância e abrangência, dada a repercussão, que ocasiona em nossas vidas.

Assim, a formação do indivíduo é reflexo das diversas orientações que recebe, dos mais variados tipos de cenários que o cercam. Contudo, é no núcleo familiar que essas orientações são experimentadas, neste ambiente em que os menores recebem, ou pelo menos deveriam receber, a transferência de valores (preceitos morais ou regras sociais) e crenças (religião, ceticismo, convicção íntima).

Positivado em nosso ordenamento jurídico, mais especificamente no Código Civil, importa fazer um recorte e transcrever o texto da lei, limitando-nos à análise de apenas um dos seus incisos, o que didaticamente nos proporciona a delimitação do tema.

Art. 1.634.  Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste enquanto aos filhos:  
 
IX – exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição.
Da leitura do dispositivo legal, extrai-se a importante prerrogativa atribuída aos pais, ou responsáveis, para com a criação, desenvolvimento e instrução destes menores. Primou o legislador em incumbir e assegurar aos genitores o colocá-las em prática. É a autonomia positivada que os pais devem exercer sobre seus filhos.

Ao longo dos anos, em função dos exageros cometidos e das necessidades que foram impostas em função das leis protetivas dos menores, abrimos mão das cobranças básicas, formadoras dos princípios basilares da educação e do exercício da responsabilidade, que deve sim ser realizado em nossos lares, e, por assim exemplificar, no desenvolvimento das atividades domésticas, trabalhos adequados à sua capacidade, que por sua vez, lhes proporcionam os princípios norteadores de uma sociedade mais equilibrada.

A sociedade atual mais do que nunca, vive uma enxurrada de conteúdo, hábitos e costumes que molda e orienta a formação do caráter de todos e hoje, os atrativos tecnológicos têm assumido papel fundamental na vida das crianças e dos adolescentes. Percebe-se, desde muito cedo, o uso de aparelhos eletrônicos, como celulares, tabletes, vídeo games, etc. Não afirmamos ser algo negativo, mas a constante fluidez da cultura atual deste cenário traz a necessidade de revermos nossos posicionamentos e princípios norteadores da base educacional, com a aplicação do que por obvio deveria reger nossa conduta enquanto formadores de cidadãos conscientes. E aqui emergimos o tema de nossa reflexão.

Logo, revigorar  que os aspectos atinentes à legislação são pertinentes, porque culturalmente o modelo de pais severos foi superado há tempos. Atualmente o relacionamento pais e filhos é extremamente aberto e conquistou para ambos os lados uma liberdade que não pode ser confundida com libertinagem, ausência de regras, de delimitação de tarefas e de equilíbrio. Criar uma rotina de responsabilidades desde a mais tenra idade, só fará bem aos nossos filhos, pois a criança que ajuda em casa, começa a aprender desde cedo a importância do trabalho e de respeitar seus pais, porquanto figuras de autoridade. Por consequência, passam a também respeitar o professor, que por sua vez também é figura de autoridade e, posteriormente, as demais autoridades.

Não deveríamos nos submeter ao sentimento de culpa por tirarmos nossos filhos das inovações tecnológicas que eles mais gostam (games, smartphones, vídeos, etc…). Em verdade, precisamos nos libertar desta falsa consciência de sentimento de culpa (e/ou da comodidade, que esta situação nos traz) justamente porque o amor que permeia a relação com nossos filhos é que deveria nortear nossas ações, no sentido de que com isso ele aprenda o valor do trabalho, do respeito e da obediência. Há tempo para tudo; brincar, estudar, divertir, para não fazer nada, mas as crianças e os adolescentes precisam, sim, equalizar sua agenda. O modelo de criação atual não pode ser uma relação de simples amizade, com excessos de liberdade, como não pode ser exercida também de maneira ausente ou compensadora materialista. E porque não fecharmos a reflexão propondo “equilíbrio” nessas relações, como base para uma vinda plena.

Você sabia?
O Programa Universidade para Todos (ProUni) tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de Graduação e Sequenciais de Formação Específica, em instituições privadas de educação superior. A divulgação dos pré-selecionados em 1ª chamada está prevista para hoje, no site do MEC. Se você for pré-selecionado, fique atento às datas de inscrição e seleção na Unisul. Mais informações: http://www.unisul.br/wps/portal/home/como-ingressar/graduacao/prouni/ 

Fique Atento!
Está aberta até o dia 6 de março de 2019 a Chamada Pública FAPESC Nº 01/2019/PROEVENTOS 2019/2020, cujo objetivo é fomentar a realização de eventos científicos, tecnológicos e/ou de inovação (com realização prevista para o período compreendido entre 1º de maio de 2019 a 31 de julho de 2019), coordenados por pesquisadores vinculados a Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação, ICTIs, de Santa Catarina, contribuindo para a difusão e divulgação da Ciência, Tecnologia e Inovação – CTI, deste Estado. Mais informações: www.fapesc.sc.gov.br. 

A tecnologia da informação e o desenvolvimento regional sustentável

0

As empresas de tecnologia da informação estão em constante crescimento e podem exercer um importante papel para o desenvolvimento da sociedade, de modo que alavanque o desenvolvimento regional sustentável. O mercado de tecnologia da informação está cada vez mais competitivo, exigente e repleto de transformações. As empresas precisam saber gerenciar suas capacidades de forma eficaz adaptando-se às mudanças rapidamente, de modo a garantir a sobrevivência perante a concorrência do mercado. A tecnologia da informação é fundamental em qualquer negócio e o diferencial está na atitude, na agilidade em perceber oportunidades e viabilizá-las. A importância da tecnologia da informação no desenvolvimento regional se dá pela participação de fatores locais, nos processos de diagnósticos e de lançamentos de iniciativas comuns ou coordenadas entre si.

Segundo dados da (ABES, 2015) identifica-se, que no país cerca de 12.660 empresas dedicam-se ao desenvolvimento, produção, distribuição de software e de prestação de serviços no mercado nacional, sendo que 55% delas com atividade principal voltada para desenvolvimento e produção de software ou prestação de serviços. Daquelas que atuam no nicho de desenvolvimento e produção de software, cerca de 93% são classificadas como micro e pequenas empresas, quando analisadas pelo critério de número de funcionários. O grande número de micro empresas pressupõe que existe a atuação de organizações locais, que são formadas por sócios que residem na região de atuação da empresa, e que mais importante, essas empresas proporcionam renda e empregabilidade para a região, onde está inserida, o que acarreta em maior desenvolvimento.

Podemos verificar que o mundo vive em um período de profundas e rápidas mudanças. A tecnologia é um fator que está ajudando a mudar o cenário econômico mundial, criando um avanço contínuo da tecnologia da informação que acarreta em benefícios valiosos para toda a sociedade. No Brasil, as perspectivas de desenvolvimento da tecnologia da informação são imensas, mas ainda há barreiras que impedem a modernização e o pleno desenvolvimento dessa infra-estrutura no país. Os principais problemas que inibem esse desenvolvimento são de cunho estruturais e culturais. 

Você sabia?
Que a UNISUL possui desde 2009 uma Agência – AGETEC – que a partir da promoção e do desenvolvimento da inovação e do empreendedorismo, visa fomentar a geração e aplicação do conhecimento (CT&I) de forma articulada com o setor produtivo, governo e organizações sociais, visando à melhoria do ensino, da pesquisa e da extensão e o crescimento social e econômico da comunidade? Maiores informações: (48) 3621-3360 ou acesse o site: http://www.unisul.br/wps/portal/home/pesquisa-e-inovacao/agetec/home.

Fique Atento!
Entre áreas de atuação que a engenharia dispõe, a geração de energia limpa se mostra como uma forte tendência. Além desta, se destaca a construção civil e tecnológica, segundo o estudo divulgado no Guia Salarial 2017 da consultoria Robert Half. A pesquisa aponta a engenharia entre as oito profissões com mais oportunidades de contratação no futuro. Para chegar ao resultado, mais de 100 diretores de recursos humanos foram entrevistados. Com aulas no Campus Tubarão e Grande Florianópolis, a Unisul oferta o curso de Engenharia Elétrica .Mais informações sobre o curso no site da Unisul.

A inovação não pode acontecer sem paixão

0

Seria irresponsável dizer que o planejamento e o lucro não devem estar sob o olhar atento de quem deseja inovar ou iniciar um negócio. Centenas de empresas tem suas atividades encerradas antes do primeiro ano de vida pela ausência desses elementos, portanto, eles são fundamentais. No entanto, outros fatores também são essenciais; e um deles é a paixão.

De acordo com Strickland, presidente da Manchester Bidwell Corporation, a paixão não o protegerá das dificuldades e problemas, mas lhe mostrará que nenhum fracasso é definitivo. Ou seja, ela é o combustível emocional que move e aprimora a sua visão sem deixá-lo desistir. É no que você se agarra quando é desafiado ou desprezado pelos “especialistas”. Por isso, esse é um ingrediente indispensável para o sucesso. O medo do fracasso pode sufocar o sonho e a chance de a pessoa viver uma experiência extraordinária. E a paixão é o modo pelo qual se supera esse medo. Cultive sua paixão; abrace-a, siga seu coração e não a multidão.

Quando você decide abrir um negócio num determinado ramo, simplesmente porque muitos estão se dando bem com isso, corre o risco de ficar entediado, levar uma vida insatisfeita, perder a energia e carregar um fardo. A inovação requer criatividade e energia. Gostar do que fazemos é o combustível que precisamos para continuar trabalhando, lutando, criando, acreditando. Quando estamos apaixonados pelo que fazemos, iluminamos o espaço por meio de nosso olhar, linguagem corporal, inflexão verbal. Mudamos o nosso mundo e, desse modo os mundos das pessoas com as quais convivemos. Assim, não desperdice seu tempo vivendo a vida dos outros, mantenha-se ávido, atento, sonhador e, sobretudo, apaixonado.

Você sabia?

A Unisul oferece inúmeras possibilidades de bolsas, descontos e benefícios para estudantes que desejam estudar na Universidade. Dentre as muitas possibilidades, as novidades são as Bolsas Sociais de 50% para estudantes com renda familiar de até cinco (5) salários mínimos brutos. Para concorrerem a essas bolsas os candidatos devem se inscrever, via Histórico Escolar no site da Unisul. Há também descontos para estudantes oriundos de escolas públicas, para quem provém de outras instituições, para acadêmicos que desejam retornar à Universidade e até para profissionais que querem realizar uma segunda graduação. Antes do início das aulas também serão ofertadas bolsas do Prouni e do Cebas ambas concedidas pelo Ministério da Educação. Mais informações: www.unisul.br .

Fique Atento!
O Programa Nacional de Apoio à Geração de Empreendimentos Inovadores – Centelha, irá oferecer mais de R$ 40 mil reais (por empresa contemplada) em subvenção (pela Finep e localmente pela FAPESC – Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina), para ajudar os novos empreendedores a tirarem seus negócios do papel. O programa visa também contribuir para a ampliação da quantidade e melhoria da qualidade das propostas de empreendimentos de base tecnológica submetidas aos ambientes promotores de inovação existentes no país, tais como incubadoras, aceleradoras de empresas, espaços de coworking, laboratórios abertos de prototipagem, parques e polos tecnológicos. O prazo das inscrições para empreendedores interessados deve iniciar ainda no primeiro semestre de 2019, por meio de chamada pública.

Verified by MonsterInsights