sexta-feira, 5 julho , 2024
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Dia da Árvore é comemorado com plantio de centenas de mudas, em Tubarão

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No Bosque da Memória, local de homenagem às vítimas da Covid-19, a Funat plantou 100 mudas de ipês-amarelo, jabuticabeiras, quaresmeiras e manacás. O prefeito Jairo Cascaes, auxiliado pelo diretor-presidente da Funat, Júlio César Ângelo Rodrigues, fez o plantio de uma muda de jabuticabeira.

NO CEI Leonor Lima Brasil, os estudantes também promoveram o plantio através de uma iniciativa da Tubarão Saneamento.

Instituído em 21 de setembro, o Dia da Árvore visa incentivar a prevenção, reforçar a importância do meio ambiente para a sociedade e motivar o cultivo. “Um dia propício para elaborar ações com as crianças”, afirma o diretor da concessionária, André da Silva Souza. “Elas são o nosso futuro, precisamos plantar a semente da sustentabilidade para que possamos colher bons frutos. Se desde cedo ensinarmos sobre respeito e cuidado com o meio ambiente, mais positivo é lá na frente.”

As crianças e a equipe de Responsabilidade Socioambiental da Concessionária plantaram 15 árvores no pátio da escola e falaram sobre os cuidados necessários com a natureza. Ao término da ação, também puderam escolher com seus pais uma muda e levar para casa a fim de plantar com a família.

Ao total, foram 120 mudas e sementes de margaridas distribuídas, um resultado positivo conforme destaca o também diretor da Tubarão Saneamento, Paulo Canelles. “É uma ação que se estende e não finaliza no centro de educação. As crianças levam as informações para os pais e, juntos, plantam mais uma árvore. É a família toda envolvida por um bem maior, que é o meio ambiente”, destacou.

Além disso, em alusão à data, a Concessionária também está disponibilizando aos moradores de Tubarão, até o dia 30 de setembro, mudas para o plantio. A distribuição está acontecendo na sede da Tubarão Saneamento, localizada na rua Altamiro Guimarães, 685.

Identificadas 225 baleias-franca, em quatro dias, no Litoral dos três estados do Sul

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Foram 225 baleias-franca (110 mães, acompanhadas de filhotes, e cinco adultas sozinhas) avistadas no monitoramento aéreo realizado entre os dias 15 e 18 de setembro, durante os sobrevoos que cobriram os litorais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Ao todo foram 1,2 mil quilômetros percorridos de helicóptero no período considerado o auge da temporada das baleias-franca no litoral brasileiro.

A jornada é uma iniciativa da Expedição Baleia-Franca, que realizou o sobrevoo estendido pelo Litoral Sul do Brasil, numa ação conjunta do Programa de Monitoramento das Baleias-franca da SCPAR Porto de Imbituba (SC) e do Projeto Franca Austral, realizado pelo Instituto Australis, com patrocínio da Petrobras.

Em Santa Catarina, a maior concentração ocorreu entre a praia de Ibiraquera, Imbituba, e Mar Grosso (Laguna). Já em Florianópolis foram avistadas baleias nas praias de Joaquina e Moçambique. No Rio Grande do Sul, a maior quantidade foi registrada entre Capão da Canoa e Tramandaí. Já o vizinho Paraná não contou com avistagens – no trecho entre Guaratuba (PR) e São Francisco do Sul (SC) o monitoramento teve que ser interrompido em função de um nevoeiro marítimo que prejudicou a operação. O registro mais austral ocorreu em Balneário Pinhal, no Rio Grande do Sul.

Segundo Eduardo Renault, Gerente de Pesquisa do ProFRANCA, “em relação aos anos anteriores, foi um período com um número de baleias acima da média, próximo do número registrado em 2022. O padrão de distribuição esteve semelhante, mas o interessante foi ter poucas baleias em enseadas tradicionais do trecho norte da Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca, como a enseada da Gamboa, em Garopaba. Fugiu um pouco do padrão que costumamos registrar”.

Em linhas gerais, a maior concentração ficou no litoral de Santa Catarina, com registros em algumas enseadas – uma tendência normalmente observada nesta época, representando o pico da temporada. “Agora a maioria das baleias já estão acompanhadas de seus filhotes, com um comportamento refletindo o fato de Santa Catarina ter as condições ideais para os cuidados das mães com os filhotes.” Em 2020, em expedição cobrindo área semelhante, foram registradas apenas 42 baleias-francas. Em 2022, após análise final dos registros, foram contabilizadas 228 baleias-franca.

Durante o sobrevoo, a equipe de monitoramento aéreo, formada por 2 observadores e um fotógrafo, fez o censo e o registro da localização, além da fotografia das baleias. As fotos serão utilizadas na identificação dos animais adultos, possível através de calosidades que ficam sobre a cabeça, únicas para cada baleia-franca, como se fosse uma impressão digital.

De acordo com Mariana Silvano, bióloga da Acquaplan, empresa contratada do Porto de Imbituba e que integrou a equipe aérea da expedição, “na região do Porto, foram avistados diversos grupos de baleias-francas, demonstrando a importância dessa área para a espécie, o que reforça a relevância do acompanhamento contínuo das atividades portuárias por pesquisadores”.

De acordo com Karina Groch, diretora de Pesquisa do ProFRANCA, “já tínhamos a expectativa de ser uma temporada com grande quantidade de baleias, pelos números que vínhamos registrando desde junho, quando da chegada dos primeiros indivíduos. O trabalho de conscientização e de monitoramento tem sido essencial para sua preservação, conservação e aumento de indivíduos”, esclarece Karina. Desde o início do monitoramento, na década de 1980, o maior número foi registrado em 2018, quando 273 baleias foram avistadas.

Para Paulo Márcio de Souza, gerente de Meio Ambiente da SCPAR Porto de Imbituba, a Expedição Baleia-Franca trouxe resultados excelentes para todos que trabalham pela conservação da espécie, “o sobrevoo estendido mostrou que a população está cada vez mais ocupando áreas ao longo da costa do sul do Brasil, o que reforça o compromisso de todos nós para cuidar e proteger essas gigantes”.

Monitoramentos

Um monitoramento sistemático a partir de terra está sendo realizado pelo projeto ProFRANCA ao longo de 15 pontos fixos na região da APA da Baleia Franca. A metodologia empregada dá continuidade aos estudos de longo prazo realizados pelo Instituto Australis, para avaliar a abundância, o padrão de distribuição, a sazonalidade e o comportamento das baleias-franca.

Na região do Porto de Imbituba, o Programa de Monitoramento das Baleias-Franca integra o Plano de Controle Ambiental (PCA) da SCPAR Porto de Imbituba. Realizado há 15 anos, o trabalho abrange duas metodologias: monitoramento aéreo e terrestre. Por terra, a observação ocorre em pontos fixos nas enseadas das praias do Porto e da Ribanceira, entre os meses de julho e novembro, e é executado pela empresa Acquaplan Tecnologia e Consultoria Ambiental.

O monitoramento da frequência dos cetáceos na região possibilita que o Porto estabeleça controles operacionais voltados à conservação da espécie. “As informações coletadas ao longo da temporada permitem analisar a frequência de uso e comportamento das baleias, a fim de garantir a segurança e a conservação da espécie em harmonia com a continuidade das operações portuárias”, avalia Camila Amorim, oceanógrafa da SCPAR Porto de Imbituba.

As baleias-franca

A baleia-franca é uma espécie ainda ameaçada de extinção no Brasil, e conta com uma população estimada em cerca de 500 indivíduos e uma taxa de crescimento de 4% ao ano. Os números são resultado de uma tese de doutorado, contemplando uma análise de 15 anos de dados dos sobrevoos de monitoramento da espécie. A realização e continuidade deste monitoramento sistemático de longo prazo é fundamental para acompanhar a recuperação populacional da espécie no Sul do Brasil.

O ProFRANCA – Projeto Franca Austral – é realizado pelo Instituto Australis e conta com patrocínio da Petrobras e do Governo Federal, por meio do Programa Petrobras Socioambiental.

Copom decide cortar meio ponto percentual da taxa básica de juros

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Em reunião na quarta-feira (20), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter o ritmo de corte na taxa básica de juros, com redução de 0,5 ponto percentual, baixando a Selic de 13,25% para 12,75% ao ano – esse foi o segundo recuo seguido, o primeiro havia sido anunciado pelo Copom em agosto. A queda beneficia a sociedade e os empresários, que são diretamente afetados, principalmente no acesso a crédito. É o que aponta a pesquisa “Financiamento dos Pequenos Negócios no Brasil”, divulgada nesta semana pelo Sebrae. Segundo o estudo, o alto índice dos juros cobrados pelos bancos afasta os empreendedores, que têm no cartão de crédito a principal fonte de financiamento.

“O Banco Central está baixando a taxa de juros em doses homeopáticas, enquanto a economia brasileira dá fortes lampejos de crescimento. Estamos diante de uma projeção de crescimento para o PIB, de 2,5% para 3,2%; tivemos um superávit considerado o maior da nossa história, além da geração de empregos que chega a 1,2 milhão de postos de trabalho. O Banco Central ainda não está em sintonia com a economia brasileira pois o crédito é importante para os empresários de pequenos negócios. Vamos festejar, mas vamos continuar monitorando e lutando por taxas menores”, afirmou.
Lima explicou que a combinação juros altos e inflação diminui o poder de compra das famílias, o que afeta a sobrevivência das nossas empresas, impactando a geração de empregos e renda. “É um ciclo que precisa ser quebrado”, comenta o presidente do Sebrae.

Financiamento nos pequenos negócios
A pesquisa “O Financiamento dos Pequenos Negócios no Brasil 2023” revelou que o cartão de crédito é usado por 39% dos donos de pequenos negócios como modalidade de financiamento, um contraste se comparado com a proporção de empresários que buscam empréstimos em bancos privados (7%) ou públicos (4%).
Após o cartão de crédito, a segunda modalidade de financiamento mais usada pelos empresários de pequeno porte são pagamento de fornecedores a prazo (20%). Depois vêm cheque especial (7%), dinheiro de amigos e parentes (7%), chegando a empréstimo em bancos privados (7%) e empréstimo em bancos oficiais (4%).
A série histórica do levantamento (iniciado em 2013) mostra uma queda significativa na modalidade de pagamento de fornecedores a prazo, que já foi a principal fonte de financiamento (67% dos empresários em 2015). O estudo coletou 6.237 entrevistas por telefone no período de 1 a 30 de junho de 2023. Foram ouvidos microempreendedores individuais (MEI) e donos de micro e pequenas empresas dos setores de Comércio, Serviços e Indústria. A amostra é representativa do Brasil.

Ginástica Rítmica marca o início da Olimpíada Estudantil Catarinense

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As competições de ginástica rítmica marcaram o início nesta terça-feira, 19, da 22ª edição da Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc), no complexo esportivo Rozendo Lima, no Instituto Estadual de Educação (IEE), em Florianópolis. Atletas de 15 municípios disputam o título da modalidade da Ginástica Rítmica nesta terça, quarta e quinta: Biguaçu, Blumenau, Brusque, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Indaial, Itajaí, Itapema, Joinville, Maravilha, Palhoça, São José, Timbó e Tubarão.

Luciano Heck, diretor de esportes da Fesporte, prestigiou as belíssimas apresentações e convida a todos os apaixonados por esporte para assistirem as disputas ao longo dos próximos dias. “Quero fazer um convite a todo cidadão para que acompanhe pelas nossas redes sociais, nosso site e demais veículos de comunicação as disputas da Olesc”.

Destacou também a relevância da competição que conta com um número recorde de municípios: “Nessa edição da Olesc contamos com a participação de 99 municípios e mais de 4.000 atletas. Reforço o convite para irem aos locais de competição e torcerem por seu atleta, seu município ou simplesmente se divertir”, finalizou.

A 22ª edição da Olesc em Florianópolis

A cerimônia de abertura oficial da Olimpíada Estudantil Catarinense será realizada na próxima terça, 25, às 19h30 no Ginásio Rozendo Lima, no Instituto Estadual de Educação.

Em sua 22ª edição, reúne em sua etapa estadual, cerca de 4.000 atletas de até 16 anos, disputando as modalidades de: atletismo, basquete, handebol, vôlei, tênis de mesa, tênis de campo, badminton, judô, karatê, taekwondo, xadrez, ginástica artística, ginástica rítmica, natação, vôlei de praia, futsal e ciclismo.

A Olesc é uma competição esportiva de rendimento e educacional, organizada pelo Governo de Santa Catarina, por intermédio da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte) em parceria com o município de Florianópolis.

Saúde alerta sobre os cuidados em dias de calor extremo

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) alerta a população sobre os cuidados necessários com a saúde em dias de calor extremo. A recomendação se faz necessária diante da previsão de uma onda de calor ao longo dessa semana em Santa Catarina. De acordo com a Defesa Civil estadual, no período da tarde as temperaturas devem passar dos 30ºC, se aproximando dos 40ºC no Oeste, Norte e Litoral Sul.

Nestes dias, segundo a SES, beber bastante água é fundamental. Quando a pessoa sente sede é porque já deveria ter tomado água. Então deve-se antecipar essa necessidade tomando água mesmo quando não se tem sede. O recomendado é tomar de dois a três litros de água por dia.

“A preocupação deve ser maior com as pessoas mais vulneráveis. É preciso ter atenção com os idosos, crianças, pessoas com doenças crônicas e gestantes que podem ficar desidratados mais rapidamente”, alerta a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto.

Além da hidratação, vestir roupas leves e claras, usar bonés ou guarda-chuva ao sair no sol, bem como o protetor solar. Além disso, em dias muito quentes deve-se evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e de alimentos pesados, como os gordurosos, que têm digestão mais lenta. Opte por frutas e comidas mais leves que facilitam a digestão.

Dicas para cuidar da saúde nas altas temperaturas:
– Evite a exposição direta ao sol, em especial, entre 10 e 16h;
– Use chapéus e óculos escuros (especialmente para pessoas de pele clara). Proteja as crianças com chapéu de abas;
– Use roupa solta, de preferência de algodão, e aplique sempre protetor solar;
– Diminua os esforços físicos e repouse frequentemente em locais à sombra, frescos e arejados;
– Aumente a ingestão de água ou de sucos de frutas naturais, sem adição de açúcar, mesmo sem ter sede;
– ATENÇÃO! Os recém-nascidos, as crianças, os idosos e as pessoas doentes podem não sentir sede. Ofereça-lhes água!
– Evite bebidas alcoólicas e com elevado teor de açúcar;
– Faça refeições leves, pouco condimentadas e mais frequentes.

Exportação catarinense de carne suína bate recorde em agosto

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Santa Catarina exportou 62,3 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos) em agosto, alta de 15,8% em relação às exportações do mês anterior e de 0,3% na comparação com as de agosto de 2022. Esse é o maior montante mensal de carne suína exportado por Santa Catarina desde o início da série histórica, em 1997. Os números são divulgados pelo Ministério da Economia e analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) no Boletim Agropecuário de setembro.

As receitas, por sua vez, foram de US$ 146,8 milhões, crescimento de 10,0% em relação às do mês anterior, mas recuo de 2,1% em relação às de agosto de 2022. Tal valor representa o terceiro melhor resultado mensal de toda a série histórica. No acumulado de janeiro a agosto, SC exportou 435,9 mil toneladas de carne suína, com receitas de US$ 1,07 bilhão, altas de 11,0% e 18,7%, respectivamente, em relação às do mesmo período de 2022.

Conforme o analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa, Alexandre Giehl, os resultados positivos desse período devem-se ao crescimento dos embarques para quase todos os principais compradores. Proporcionalmente, o Chile foi o país que teve o maior aumento na compra de carne suína catarinense: 74,2% de aumento em termos de quantidade, na comparação com o mês anterior, e 89,5% de crescimento em receitas. As Filipinas, que é o segundo maior destino da carne suína catarinense, aumentou suas compras em 21,3%, com acréscimo de 32,3% em termos de receita. O Japão, por sua vez, apresentou 40,8% de aumento na quantidade adquirida e 23,2% nas receitas.

De acordo com dados disponíveis no Observatório Agro Catarinense, Santa Catarina respondeu por 56,6% das receitas geradas com a exportação de carne suína pelo Brasil neste ano.

Desempenho da agropecuária catarinense em agosto

O Boletim Agropecuário é uma publicação mensal da Epagri/Cepa com informações conjunturais de alguns dos principais produtos agropecuários de Santa Catarina. Confira mais detalhes sobre a produção e o mercado dos produtos monitorados:

Bovinos

De acordo como os dados da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), sistematizados pela Epagri/Cepa e divulgados no Observatório Agro Catarinense, de janeiro a agosto deste ano foram abatidos 395,5 mil bovinos em Santa Catarina – queda de 4,2% em relação à produção do mesmo período de 2022.

Nas primeiras semanas de setembro, os preços do boi gordo em Santa Catarina apresentaram queda de 7,7% em relação à média do mês anterior, seguindo a tendência observada nos principais estados produtores. Na comparação com o valor de setembro de 2022, observou-se queda de 23,2% no preço médio catarinense.

Esses movimentos de queda devem-se, principalmente, à oferta elevada, em âmbito nacional, de animais prontos para abate. Além disso, as carnes concorrentes (de frango e suína) também têm apresentado variações negativas de preços nos últimos meses, o que acirra a disputa pela preferência do consumidor e acentua a pressão de queda sobre a carne bovina.

Frangos

Santa Catarina exportou 98,2 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada) em agosto – alta de 8,7% em relação às exportações do mês anterior e de 8,9% na comparação com as de agosto de 2022. As receitas foram de US$ 207,3 milhões – alta de 5,7% em relação às do mês anterior e de 3,9% na comparação com as de agosto de 2022.

No acumulado de janeiro a agosto, Santa Catarina exportou 733,4 mil toneladas, com receitas de US$ 1,58 bilhão – altas de 7,1% em quantidade e de 8,7% em valor, na comparação com as do mesmo período do ano passado. Os resultados do período refletem o crescimento dos embarques para a maioria dos principais destinos, com destaque para a China, que registrou alta de 45,9% em quantidade e 43,3% em receitas na comparação com o mesmo período de 2022, e Arábia Saudita, com altas de 21,4% e 26,7%. O estado foi responsável por 23,5% das receitas geradas pelas exportações brasileiras de carne de frango nos oito primeiros meses do ano.

De acordo com os dados Cidasc, em agosto deste ano o Estado atingiu a marca de 582,8 milhões de frangos destinados ao abate em 2023, alta de 4,5% em relação à produção do mesmo período de 2022.

Leite

No primeiro semestre de 2023 as indústrias adquiriram 11,666 bilhões de litros de leite cru, um aumento de 1,9% em relação aos 11,454 bilhões de litros adquiridos no primeiro semestre de 2022. Nos estados, como tem sido praxe, o desempenho seguiu bastante heterogêneo. O crescimento de Santa Catarina foi de 8% e as indústrias catarinenses adquiriram quase 13% do total nacional.

De janeiro a agosto de 2023, as importações brasileiras de lácteos alcançaram 1,427 bilhão de litros de leite equivalente. Calcula-se que esta quantidade tenha representado 8,2% da oferta total de leite inspecionado no período (17,311 bilhões de litros). Esse percentual é bem superior ao dos anos recentes, com exceção de 2016, quando as importações representaram 7,5% dessa oferta.

Os preços dos lácteos decrescem por vários meses no mercado atacadista. Isto se refletiu em quedas consecutivas também nos preços recebidos pelos produtores, cujo pico foi registrado em maio (R$2,82/litro). Ainda assim, o preço médio de janeiro a setembro de 2023 (R$2,54/litro) está levemente acima do preço médio de janeiro a setembro de 2022 (R$2,51/litro).

Arroz

Com demanda aquecida e oferta menor, os preços ao produtor de arroz continuam com a tendência de aumento apresentada em julho. O comportamento observado dos preços segue o esperado e outros fatores tendem a manter o mercado aquecido, como as exportações e a relação estoque/consumo baixa (em razão da quebra da safra gaúcha e, consequentemente, a menor produção brasileira).

A safra de 2023/24 teve início e aponta expectativa de área estável e redução na quantidade produzida. Isto porque a produtividade deverá ser menor, haja vista que a produtividade obtida na safra anterior foi excepcional, enquanto que a safra atual deve retornar a um patamar de normalidade. Outro fator que contribui para a redução da produtividade é o fenômeno El Niño, que tende a proporcionar dias chuvosos e ausência de sol, que pode reduzir a produtividade.

Feijão

No mês de agosto, o preço médio mensal recebido pelos produtores catarinenses de feijão-carioca fechou em R$ 154,79/saca de 60 kg, uma redução de 4,07% em relação ao mês anterior. Já para o feijão-preto, o preço médio sofreu um acréscimo de 3,14%, fechando a média mensal em R$ 214,74/sc de 60 kg. Na comparação com agosto do ano passado, para o feijão-preto, registrou-se um incremento de 18,71% na variação anual.

Para a safra de verão 2023/24, a intenção de plantio dos produtores catarinenses, em comparação com a safra passada, revela um acréscimo de 6% na área plantada (feijão 1ª safra). A produtividade média deverá crescer apenas 0,2:, com isso espera-se um crescimento de 5,8% na produção.

Milho

A estimativa inicial da safra 2023/24 apresenta informações de área, produção e rendimento da cultura do milho nesta primeira safra. Os primeiros números mostram uma redução de área de 4,1%. A retração dos preços ao produtor, desde o início do ano, é de mais de 30%. O custo de produção e a relação de preços soja/milho e a dificuldade de controle da cigarrinha e de doenças associadas são os principais motivos da redução na área de cultivo da safra que se inicia.

Até a primeira semana de setembro, 16% do total da área estimada para cultivo no Estado foi semeada. Apesar da redução da área plantada, a produção total esperada está em 2,7 milhões de toneladas, cerca de 1,2% superior à da safra anterior, em função da expectativa de aumento do rendimento.  Os preços ao produtor se mantêm estabilizados nos últimos três meses em um patamar baixo. As exportações do cereal pelo Brasil em agosto podem alcançar volumes próximos a 10 milhões de toneladas, o que traz uma expectativa de elevação dos preços no mercado interno no segundo semestre.

Soja

A estimativa inicial para a safra de soja 2023/24 mostra novamente um crescimento, agora de 1,7% na área a ser plantada referente à safra anterior. A produção total prevista é de 2,8 milhões de toneladas na primeira safra.  As incertezas sobre a produção dos Estados Unidos, a valorização do dólar frente ao real e ausência de parte dos agricultores do mercado nacional, além das exportações recordes no ano e a demanda por parte das indústrias de biodiesel em julho e agosto, impulsionam os preços no mercado interno.

Trigo

Os preços médios recebidos pelos produtores de trigo catarinense tiveram nova queda em agosto, com variação negativa de 2,07% em relação ao mês anterior. Na comparação anual, os preços recebidos em agosto deste ano estão cerca de 35,27% abaixo dos registrados no mesmo mês de 2022. Em todo o Estado, até a última semana de agosto, aproximadamente 53% da área destinada ao plantio de trigo nesta safra encontrava-se em fase de desenvolvimento vegetativo; 40% da área havia alcançado para a fase de florescimento e apenas 3% da área estava na fase de maturação.

Com relação às condições de lavoura, 95% delas foram avaliadas como boas e 5%, em condição média. Na comparação com a safra passada, as estimativas da Epagri/Cepa apontam para uma redução de 5% na área plantada. A produtividade deve permanecer praticamente a mesma, com um pequeno incremento de 1%. Com isso, a previsão é de uma safra um pouco menor, com redução de 4% no volume de produção.

Maçã

No atacado catarinense, entre julho e agosto de 2023, foi mantida a valorização nos preços da maçã com melhor qualidade das frutas comercializadas no período. Nas centrais de abastecimento nacionais, o preço da maçã catarinense, entre julho e agosto de 2023, se valorizou em 7,7% na Ceagesp e 9,9% na Ceasaminas. Somente em agosto, as cotações da fruta catarinense tiveram uma valorização de 15% em comparação ao ano anterior. Nos oito primeiros meses de 2023, o volume negociado de maçã brasileira nas centrais de abastecimento representou 233,86 mil toneladas, sendo 45,7% do total de origem catarinense.

A quantidade exportada nacional até agosto de 2023 foi de 35,67 mil toneladas, sendo 80,1% do Rio Grande do Sul  e 19,3% de Santa Catarina. Mas, em comparação com 2020, houve redução de 43% no volume exportado e diminuição de 64% em relação a 202,1 que apresentou o maior volume negociado dos últimos cinco anos. Já o volume importado foi de 77,3 mil toneladas, sendo 53,4% do Chile, 19,8% da Argentina e 19,8% da Itália. O saldo comercial de maçãs in natura nos últimos cinco anos foi negativo em 23,5 mil toneladas e US$32,4 milhões, sendo que em 2023 já está negativo em 26,6 mil toneladas e US$35,1 milhões.

Nos pomares, as maçãs precoces estão 90% em floração e 10% em frutificação, sendo que no final de agosto, após os trabalhos que quebra de dormência, a florada estava acima da média. No início de setembro, em plena florada e frutificação das frutas precoces, os produtores estão podando os ramos para facilitar o trabalho posterior de raleio, já que a expectativa é de safra cheia para essas frutas.

Alho

A safra catarinense de alho se desenvolve normalmente. A condição das lavouras é considerada boa e os plantios realizados em maio e junho se encontram no início da diferenciação. A produção esperada se mantém em 10.767 toneladas. Em agosto, a quantidade importada foi de 2,75 mil toneladas, com desembolso de US$ 3,21 milhões, com preço médio (FOB) de US$ 1,17/kg, aumento de 19,39% em relação ao do mês de julho.

Cebola

As expectativas para a safra 2023/24 de cebola se mantém com o plantio de 19.013 ha, e estimativa de produção de mais de 568 mil toneladas e produtividade média de 30.039 kg/ha.

De janeiro a agosto deste ano as importações foram de 110.745 toneladas, volume 14,05% menor que no mesmo período do ano passado. A implantação da safra 2023/24 foi concluída e o desenvolvimento ocorre normalmente com condição das lavouras consideradas boas a muito boas.

Udesc abre inscrições para o Vestibular de Verão no dia 2 de outubro

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A Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) já definiu datas importantes do Vestibular de Verão 2024. O início das inscrições será em (2 de outubro) e o dia da prova presencial (3 de dezembro). A seleção abrirá vagas de graduação para o primeiro semestre do próximo ano.

O vestibular manterá o mesmo formato da edição anterior, com os candidatos podendo concorrer das seguintes formas: pela prova presencial e pelo histórico escolar do ensino médio; e também pelas duas opções ao mesmo tempo, aumentando assim as chances de aprovação.

Para a prova presencial, o prazo de inscrição irá até 31 de outubro. Já as inscrições pelo histórico escolar poderão ser feitas até 10 de janeiro.

Nas vagas de cada um dos dois critérios, há reserva de 30% pelo Programa de Ações Afirmativas da Udesc, sendo 20% para os candidatos que fizeram todo o ensino médio na rede pública e 10% para candidatos negros.

Em 2 de outubro, a Coordenadoria de Vestibulares e Concursos da Udesc (Covest) publicará, no site oficial, o edital, com todas as regras, o formulário de inscrição, a relação dos cursos oferecidos e o cronograma, dentre outras informações.

Cinco livros

A lista das obras literárias do Vestibular de Verão 2024 foi divulgada em 1º de setembro. Conforme a Covest, as leituras dos livros são obrigatórias para a prova de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira.

Confira a relação de autores e obras:

  • Maria Firmina dos Reis – “Úrsula”  (Editora Tipografia do Progresso)
  • Cora Coralina – “Meu Livro de Cordel” (Global Editora e Distribuidora)
  • João do Rio – “A alma encantadora das ruas” (Editora H. Garnier)
  • Rubem Braga – “100 Crônicas escolhidas” (Global Editora e Distribuidora)
  • Alê Motta – “Velhos” (Editora Reformatório)

Mais informações podem ser obtidas na página oficial do vestibular e pelo e-mail vestiba@udesc.br.

Acompanhe as notícias do vestibular pelo Facebook, pelo Instagram, pelo Twitter e pela Udesc em Rede.

Maternidade Carmela Dutra terá maior sustentabilidade com tratamento de resíduos

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Na tarde desta terça-feira, 19, ocorreu a concretagem das bases do novo abrigo de resíduos da Maternidade Carmela Dutra (MCD), em Florianópolis. O projeto abrange uma área de 81 metros quadrados e visa melhorar a gestão dos resíduos hospitalares, promovendo uma abordagem mais sustentável e eficiente, ao mesmo tempo em que assegura a conformidade com as atuais normas sanitárias. As obras tiveram início em 31 de agosto e a previsão é de que sejam concluídas em um prazo de 4 meses. Com orçamento no valor de R$ 297 mil, a iniciativa é parte das medidas do Decreto de Emergência em Saúde que abrange os hospitais da Grande Florianópolis.

Além disso, está em andamento na unidade a restauração do Centro Obstétrico. O setor receberá a instalação de novos pisos, paredes e portas, visando criar um ambiente de trabalho mais adequado para os profissionais da saúde e humanizado para os pacientes.

Gilberto Marçal, diretor da Maternidade Carmela Dutra, enfatiza a importância dessas iniciativas. “A Maternidade Carmela é uma unidade de referência no atendimento a gestantes de alto risco, com 68 anos de história e estava necessitando de melhorias. Estamos realizando a recuperação no Centro Obstétrico e no abrigo de resíduos sólidos. Essas melhorias irão proporcionar um ambiente de trabalho mais adequado aos nossos profissionais e mais humanizado aos nossos pacientes”.

Instituto CCR e CCR ViaCosteira realizam a “Blitz da Saúde” para conscientização de motoristas na BR-101Sul/SC

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O Instituto CCR e a CCR ViaCosteira realizaram a “Blitz da Saúde”, do Programa Caminhos para a Saúde, nesta quinta-feira (21), na BR-101sul/SC em Imbituba (SC), no km 277 da pista sentido Florianópolis, no pátio do posto Simon. A iniciativa faz parte das ações programadas pela CCR ViaCosteira, em comemoração à Semana Nacional do Trânsito.
Durante a ação, os caminhoneiros que passaram pelo local realizaram diversos atendimentos de saúde, como aferição de pressão, avaliação cardíaca, teste de oxigenoterapia, teste de glicemia, teste de colesterol e massagem terapêutica.

O programa Caminhos para a Saúde também ofereceu suporte e conforto emocional aos participantes que estevissem precisando de uma palavra fraterna, por meio do apoio psicológico oferecido pelos voluntários da HELP. Ainda, foi oferecido aos participantes o serviço de check-up de caminhões e carretas além de brindes.

“A Blitz da Saúde, do Programa Caminhos para a Saúde, é uma ação importante para levar até o motorista orientações e atendimentos de saúde gratuitos. Sabemos da dificuldade dos profissionais do volante realizarem exames por conta das rotinas das suas viagens, e, por isso, decidimos realizar a ação na Semana Nacional do Trânsito”, destaca Ariane Teles, Analista de Sustentabilidade do Instituto CCR. A equipe médica da CCR ViaCosteira apoiuo a ação e todos os serviços foram gratuitos.

Caminhos para a Saúde
O Instituto CCR, responsável pela gestão de investimento social do Grupo CCR, ampliou o seu tradicional programa ‘Estrada para a Saúde’, criado há mais de 20 anos. Inicialmente voltado ao acompanhamento da saúde dos caminhoneiros e caminhoneiras, o programa foi rebatizado em 2022, e, agora, se chama Caminhos para a Saúde, com o objetivo de expandir os serviços gratuitos de saúde para novos públicos. Para os caminhoneiros e caminhoneiras, os atendimentos continuam ocorrendo em ações itinerantes no trecho da CCR ViaCosteira, além de outros postos fixos e itinerantes.

Site: https://www.institutoccr.com.br/projetos/saude/102374-caminhos-para-a-saude

Sobre o Instituto CCR

Entidade privada sem fins lucrativos, gerencia o investimento social do Grupo CCR, com o objetivo de proporcionar transformação social nas regiões de suas concessões de rodovias, aeroportos e mobilidade. Os projetos do ICCR são implementados por meio de recursos próprios ou verbas incentivadas. Entre os projetos proprietários de impacto, merecem destaque: Caminhos para a Cidadania, que capacita mais de 3 mil professores em 1.600 escolas anualmente, e o Caminhos para a Saúde, que oferece atendimentos de saúde a caminhoneiros, motociclistas, ciclistas e passageiros de trens urbanos e metrôs. Seu foco são iniciativas nas frentes de Mobilidade e Cidades Sustentáveis, Cultura e Educação, Saúde e Segurança. Desde 2014, as ações do Instituto já beneficiaram mais de 15 milhões de pessoas. Saiba mais em www.institutoccr.com.br.

15 Instituições autorizadas a integrar programa Universidade Gratuita

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Todas as etapas burocráticas para a efetivação do Programa Universidade Gratuita foram concluídas pela Secretaria de Estado da Educação. Nesta semana ocorreu a homologação das instituições aptas a participarem do programa criado pelo Governo do Estado e que vai garantir o acesso ao ensino superior de estudantes de baixa renda de Santa Catarina.

A próxima etapa é a de inscrição dos estudantes. Preferencialmente, ser do ensino médio ou equivalente de escolas das redes públicas de ensino catarinense ou de instituições privadas, com bolsa integral ou parcial. A classificação e seleção dos interessados, regularmente matriculados em cursos de graduação, será realizada pela Comissão de Seleção instituída no âmbito da instituição universitária, em ordem decrescente de acordo com o Índice de Carência (IC), garantindo o valor integral da mensalidade.

A expectativa do Governo do Estado é iniciar o período de inscrição dos estudantes até o final do mês de setembro. Segundo o secretário de Estado da Educação, Aristides Cimadon, a previsão é realizar o pagamento das bolsas ainda em outubro com o retroativo.

“O aluno vai fazer a inscrição normalmente pela internet e entregar a documentação na instituição de interesse. Daí o estudante se inscreve seguindo todas as orientações e nós teremos 30 dias para fazer a classificação desses estudantes. A nossa ideia é que até o final de outubro a gente tenha feito a seleção de todos os estudantes que se inscreveram no programa”, destacou o secretário Cimadon.

Confira as instituições homologadas para o Programa Universidade Gratuita:

  • UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE
  • CENTRO UNIVERSITÁRIO BARRIGA VERDE
  • CENTRO UNIVERSITÁRIO SATC
  • INSTITUTO SUPERIOR E CENTRO EDUCACIONAL LUTERANO BOM JESUS IELUSC
  • UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE
  • CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE
  • UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE
  • CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA EM JARAGUÁ DO SUL E EM JOINVILLE
  • UNIVERSIDADE ALTO VALE DO RIO DO PEIXE
  • UNIVERSIDADE DO CONTESTADO
  • UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA
  • UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAI
  • CENTRO UNIVERSITÁRIO PARA O DESENVOLVIMENTO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ
  • UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU
  • UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
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