O setor de defesa e segurança, um dos motores do desenvolvimento tecnológico no país, representou 3,72% do PIB brasileiro em 2022, movimentando R$ 86,6 bilhões no primeiro semestre. A informação foi destacada por Mario Cezar de Aguiar, presidente da FIESC, durante a abertura da SC Expo Defense.
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Investimentos e exportações no setor de defesa
Mario Cezar de Aguiar ressaltou que o setor de defesa e segurança gerou R$ 7,47 bilhões em investimentos e R$ 11,57 bilhões em exportações no primeiro semestre de 2022. Produtos de alto valor agregado, que:
- Geram empregos altamente qualificados.
- Movimentam setores como máquinas e equipamentos mecânicos, informática, eletrônicos, automóveis e construção civil.
- Fomentam pesquisa e desenvolvimento tecnológico em indústrias, institutos de pesquisa e universidades.
Plataforma para cooperação e inovação
O Major-Brigadeiro do Ar Rui Chagas Mesquita, secretário de produtos de defesa do Ministério da Defesa, destacou a importância da SC Expo Defense como plataforma para empresas regionais e internacionais. O evento:
- Promove a cooperação internacional e o desenvolvimento de novos produtos.
- Impulsiona a inovação tecnológica e fortalece a pesquisa.
- Incentiva a retenção e repatriação de talentos.
- Trabalha pela manutenção de incentivos fiscais na regulamentação da reforma tributária.
Novo programa estadual de fomento à indústria de defesa
Durante o evento, Fábio Wagner Pinto, presidente da Fapesc, anunciou o lançamento do Programa de Estímulo a Tecnologias de Interesse para a Soberania e Defesa Nacionais. O programa:
- Será lançado em 29 de maio, com um edital da Fapesc.
- Concederá R$ 6 milhões em subvenção econômica para indústrias de todos os portes.
- Fomentará tecnologias identificadas pela Portaria MD 1112, de 4 de março de 2024.
Criação de uma câmara de nacionalização
Um protocolo de intenções foi assinado para a criação de uma Câmara de Nacionalização, que:
- Desenvolverá uma cadeia de suprimentos baseada em fornecedores nacionais.
- Aumentará a participação de empresas brasileiras na construção naval.
- Reduzirá a dependência estrangeira e gerará empregos.
No primeiro dia do evento, as Forças Armadas apresentaram suas demandas e as oportunidades de aquisições de produtos e serviços de empresas participantes, evidenciando o potencial do setor para o desenvolvimento econômico e tecnológico.