Desde 29 de abril, o Rio Grande do Sul enfrenta uma crise humanitária causada por fortes chuvas, resultando no transbordamento de rios e lagoas em todo o estado. Os estragos ocasionados comprometeram serviços públicos, escolas, fornecimento de energia elétrica, água, telefonia e internet, além do abastecimento e circulação de mercadorias. A situação afetou 444 municípios em diferentes graus de dificuldade.
O número de mortes confirmadas chega a 136 e o de desaparecidos supera 114.
Principais impactos das chuvas
- Obstrução de rodovias municipais, estaduais e federais, dificultando o acesso e a circulação.
- Serviços essenciais comprometidos, como atendimento médico-hospitalar e fornecimento de água e energia elétrica.
- Escolas afetadas, com aulas suspensas e danos estruturais, impactando mais de 358 mil estudantes.
Panorama atual
- Níveis dos rios e lagoas continuam elevados, gerando preocupação:
- Lago Guaíba: 4,59 metros
- Rio dos Sinos: 5,80 metros
- Rio Gravataí: 5,79 metros
- Rio Taquari: 10,70 metros
- Rio Caí: 4,38 metros
- Rio Uruguai: 12,08 metros
- Lagoa dos Patos: 2,48 metros
Esforços de resgate e suporte
- Mais de 71 mil pessoas estão em abrigos e cerca de 339 mil foram desalojadas.
- O efetivo de resgate conta com mais de 27 mil pessoas, 4.398 viaturas, 41 aeronaves e 340 embarcações.
- Municípios afetados: 444
- Pessoas em abrigos: 71.398
- Afetados: 1.951.402
- Feridos: 756
- Desaparecidos: 141
- Óbitos confirmados: 136
Situação nas Rodovias
- 78 trechos com bloqueios totais e parciais em 52 rodovias, dificultando o tráfego.