sábado, 18 maio , 2024
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Andréa Debiasi

Dicas para não errar

Olá, Leitor Notisul! Tudo bem?
Na coluna desta semana, apresento alguns exemplos de palavras ou termos bastante usuais. No entanto, a utilização inadequada compromete a compreensão do texto.
Boa leitura!
 
a) “Tem” ou “têm”?
Essas duas palavras são conjugações do verbo ter. Na terceira pessoa do singular – “ele tem” – e na terceira pessoa do plural – “eles têm”.
    
b) “A meu ver” ou “ao meu ver”?
Essa é uma expressão fixa: é sempre “a meu ver”. “Ao meu ver” não existe.
 
c) “Através” ou “por meio”?
Ambas não têm igual significado. “Através” só pode ser utilizado quando houver a ideia de atravessar, como: “Eles viajaram através do país”. Se quiser dizer “por intermédio”, deve usar “por meio”: “Eles conversavam por meio de mensagens de WhatsApp.”

d) “Esquecer-se” ou “esquecer-se de”?
Quando o verbo “esquecer” é pronominal, ou seja, acompanhado do pronome “se”, sempre se usa “de” para complementar. Quando não há o pronome “se”, não se usa o complemento. Por exemplo, “Marina se esqueceu do compromisso.” ou “Marina esqueceu o compromisso.”

e) “Em vez de” ou “ao invés de”?
 As duas expressões são parecidas, porém têm significados diferentes. “Ao invés de” só pode ser usado quando há uma oposição clara e direta, como: “Ao invés de sair, ficamos em casa.” “Em vez de” é usado quando há uma substituição. Por exemplo: “Em vez de pegar a mala, eu peguei uma mochila”.

f) “Prefiro…do que” ou “prefiro…a”?
No cotidiano, normalmente fala-se assim: “Eu prefiro casa do que apartamento”. Porém, é a forma gramaticalmente incorreta de reger o verbo “preferir”. Esse verbo pede a preposição “a”: “Eu prefiro casa a apartamento.”

g) “Faz” ou “fazem”?
“Faz dois anos” ou “Fazem dois anos”? Se “fazer” for impessoal, ou seja, não tiver sujeito, ele fica sempre no singular. Por isso, “Faz dois anos que meu filho nasceu.”

h) A princípio” ou “em princípio”?
Ambas são parecidas, no entanto possuem significados diferentes. “A princípio” é o equivalente a “de início”: “A princípio, pensamos ter escrito corretamente.” “Em princípio” é igual a “em tese”: “Em princípio, devemos ler as normas para escrever adequadamente.”

i) “Se não” ou “senão”?
“Se não” é usado para indicar condição, como: “Se não estudarmos bastante, não conseguiremos fazer a prova.” “Senão” significa “a não ser”: “ Rodrigo não fazia nada senão estudar.”

j) “Ao encontro de” ou “de encontro a”?
Parecidas e com significados diferentes. “Ao encontro de” é usado quando duas questões estão em harmonia. Enquanto “de encontro a” significa “ao contrário de”. Por isso, “A opinião de Carlos foi ao encontro de Ricardo.” É o oposto de “A opinião de Carlos vai de encontro a de Ricardo.”

k) “A nível de” ou “em nível de”?
“Em nível de” significa “no âmbito”. Exemplo: “A tese será feita em nível de análise”. “A nível de” significa “na mesma altura”, como quando dizemos que algo está “Ao nível do mar”.

Até a próxima semana e fique com Deus!
Dúvidas? Entre em contato! WhatsApp: (48) 99625-6303

Revisar um texto, precisa?

Olá, leitor Notisul! Tudo bem?
Cada texto, por mais simples que seja, precisa ser revisado, pois permite uma mudança de posição, de escritor para leitor, a qual contribui para aprimorá-lo e possibilita que a mensagem seja transmitida de forma eficaz e compreensível a quem se destina. Desde um ofício a uma tese, todo texto, necessariamente, requer uma revisão total. Por isso, a coluna desta semana apresenta os principais aspectos que contribuem para o êxito desta atividade, a saber:

1) Gramática:
a) Ortografia: averiguar a escrita correta das palavras. Em caso de dúvidas, recorra ao dicionário.
Exemplo: concerteza (correto: com certeza)
b) Pontuação: vírgula, ponto e vírgula, ponto de interrogação e de exclamação são alguns exemplos de pontuação utilizados em um texto. Fique atento à colocação ou não, principalmente, de uma vírgula, que pode mudar completamente o sentido de um texto.
Exemplo: Deus odeia o racismo e você? (errado)
Deus odeia o racismo, e você? (correto)
c) Concordância verbal e nominal: é importante averiguar se todos os verbos concordam com seus sujeitos e se os substantivos estão concordando com o artigo, numeral, pronome ou adjetivo que os acompanham.
Exemplos: As pessoas faz de tudo para comprar os presentes de Natal. (fazem)
Os meu pais são muito bons para mim. (meus)
d) Regência verbal: averiguar se a regência do verbo está coerente com seu complemento.
Exemplo: Assisti o programa de culinária da D. Tereza. (ao)
e) Colocação pronominal: o posicionamento dos pronomes é de extrema relevância para uma compreensão adequada do texto.
Exemplo: Me fiz entender? (correto: fiz-me)

2) Estrutura:
a) Há uma ideia central que norteia o texto.
b) Há uma sequência de fatos estruturados em uma lógica-temporal.
c) Há presença dos aspectos do tipo textual desenvolvido: dissertação (exposição e defesa de argumentos); narração (conflito e exposição da personagem); descrição (características do local e fatos relatados), por exemplo.
d) Há conclusão contendo, de forma resumida, o que foi abordado com a apresentação de uma opinião acerca do que foi exposto ou uma solução para o conflito.

3) Estética:
a) Letra legível (em caso de escrita manual);
b) Paragrafação: disposição correta dos parágrafos. Estes devem estar bem estruturados e delimitados por pontuação;
c) Margens regulares: as palavras devem ir até o fim da linha; (exceção para poema)
d) Travessão: espaçamento devido antes da utilização deste;
e) Rasura: o adequado é não ter. Mas caso ocorra, riscar com um só traço o termo errado e colocá-lo entre parênteses. Coloque a palavra correta acima, ou continue a escrever normalmente, caso o erro aconteça no momento da escrita e na folha definitiva.

4) Estilística:
a) Os elementos conectivos são essenciais para a coesão, compreensão do texto. Exemplos: mas, porém, contudo, entretanto, todavia, dentre outros.
b) Repetição de palavras e também de ideias empobrecem o texto.
c) Evitar o emprego de palavras ou de argumentos em lugares errados.
d) Não escrever frases longas, pois deixam o texto confuso.
Até a próxima semana e fique com Deus!

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Linguagens formal e informal

Olá, leitor Notisul! Tudo bem?

Os elementos necessários da linguagem são:
• Comunicação: ocorre quando há interação com outras pessoas por meio da linguagem;
• Linguagem: é um processo comunicativo pelo qual as pessoas/interlocutores interagem entre si;
• Interlocutores: são as pessoas que participam do processo de interação por meio da língua;
• Língua: é um código formado por signos (palavras) e leis combinatórias por intermédio do qual as pessoas se comunicam e interagem entre si.
Há dois tipos de linguagem: formal e informal.

a) Linguagem Informal
A linguagem coloquial, informal ou popular é utilizada no cotidiano, em que não exige a observância total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação feita, principalmente, no diálogo. Nela, usam-se muitas gírias e construções gramaticais mais livres.
Normalmente ela não é planejada, é fragmentária, incompleta, pouco elaborada e há predominância de frases curtas, simples.

Observa-se neste tipo de linguagem o dialeto, que se constitui como as variações de pronúncia, vocabulário e gramática pertencentes a uma determinada língua. Os dialetos não ocorrem somente em regiões diferentes, pois em determinada região existem também variações dialetais etárias, sociais, dentre outras. E o sotaque, que é a diferença de pronúncia do falante.

b)Linguagem Formal
Norma culta ou linguagem culta ou formal é uma expressão empregada pelos linguistas brasileiros para designar o conjunto das normas gramaticais. Ela é planejada, não fragmentária, completa, elaborada e há predominância de frases complexas.

Em ambas, podem ocorrer as variações ou variedades linguísticas e o estrangeirismo.

a) Variações ou Variedades Linguísticas
São as variações que uma língua apresenta, de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada. Todas são adequadas, desde que cumpram com eficiência o papel fundamental de uma língua – o de permitir a interação verbal entre as pessoas, isto é, a comunicação.
Estão relacionadas aos seguintes fatores:
• Geográfico;
• Sociocultural;
• Gênero;
• Faixa etária;
• Estilo;
• Mecanismos de comunicação.

b) Estrangeirismo
É o processo que introduz palavras vindas de outros idiomas na Língua Portuguesa. Torna-se vício de linguagem pelo uso excessivo, desnecessário e é considerado inadequado por gramáticos.

Exemplos de Estrangeirismo:
‐ Approach (abordagem, enfoque)
‐ Brother (irmão)
‐ Cappuccino (tipo de café)
‐ Croissant (tipo de pão/massa)
‐ Delete (apagar)
‐ Delivery (sistema de entrega em domicílio)
‐ Designer (profissional que está diretamente ligado a atividades relacionadas ao design)
‐ Drive-thru (serviço de vendas de produtos, normalmente alimentícios, que ocorre em estacionamento, com o carro circulando)
‐ Enter (tecla no teclado do computador que tem a função de acionar, confirmar, abrir – dependendo da necessidade)
‐ Fashion (relacionado à moda, aquilo que é elegante, atual)
‐ Hot dog (tradução literal – cachorro-quente – um tipo de lanche à base de salsicha, pão e molho de tomate)
‐ Ok (está bem)
‐ Pink (rosa)
‐ Shampoo (xampu)
‐ Short (bermuda)
‐ Sister (irmã)
‐ Spaghetti (tipo de massa de macarrão)
‐ Stop (parar)
‐ Teen (jovem)
‐ t-shirt (camiseta)
‐ Yes (sim)

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Vícios de Linguagem

Olá, leitor Notisul! Tudo bem?

Na coluna desta semana apresentarei informações acerca de um tema bastante comum em nosso cotidiano: Vícios de Linguagem. Já ouviste falar? Mesmo que não, certamente, em algum momento de comunicação oral ou escrita tu podes ter cometido algum desvio da norma culta. É isso mesmo! Vícios de Linguagem são todas as palavras, expressões ou construções frasais que alteram a norma padrão. Ocorrem nos diferentes níveis linguísticos: fonético, semântico, sintático ou morfológico, geralmente, por desconhecimento, descuido ou descaso.

Os Vícios de Linguagem são divididos em vários tipos. Apresentarei aqui os principais.
a) Pleonasmo
Conceito: é a repetição desnecessária de uma informação.

Exemplos:
1) Ela é uma excelente atriz. Na penúltima peça ela fez um monólogo falando
sozinha. (monólogo: cena em que um só ator representa ou interpreta)
2) O fato mais impactante no capítulo de hoje é que o principal
protagonista rebelou-se contra a família. (protagonista: personagem principal)
b) Cacófato
Conceito: é o som desagradável (formação de outra palavra) provocado pela junção de duas ou mais palavras na frase.

Exemplos:
1) Na boca dela saíram palavras de medo.
2) Vou-me já, porque tenho pressa.
3) Vou pagar R$5.00 por cada pacote de trigo.
c) Eco
Conceito: ocorre quando há palavras na frase com terminações iguais ou semelhantes, provocando dissonância (som desagradável).

Exemplos:
1) Esperávamos impacientes, mas conscientes de que tínhamos sido convincentes com todos os presentes.
2) Ela pensava, desde a tenra idade, que era necessário valorizar a maturidade.
d) Colisão
Conceito: ocorre quando há dissonância (som desagradável) provocada pela repetição de consoantes iguais ou semelhantes.

Exemplos:
1) Minha mãe me mandou mudar a máquina de costura da mesa.
2) Sua saia está suja.
3) O rato roeu a roupa do rei de Roma.
e) Ambiguidade
Conceito: ocorre quando, por falta de clareza, há uma duplicidade do sentido da frase.

Exemplos:
1) A cadela da sua irmã avançou sobre a minha mãe.
2) A sogra chamou a atenção da nora porque bateu a sua moto.
3) Vi tua foto na sala.
f) Solecismo
Conceito: ocorre quando há desvios de sintaxe quanto à concordância, regência ou colocação.

Exemplos:
1) Concordância verbal:
Faltou muitas laranjas para completar a jarra de suco. (faltaram)
2) Regência verbal:
Eu assisti o programa que apresentou dicas de moda. (ao programa)
3) Colocação pronominal:
Na sexta-feira ele trabalhou tanto, que no sábado não sustentava-se em pé (se sustentava)
g) Barbarismo
Conceito: é o desvio da norma quando ocorre em diversos níveis:
i) Pronúncia:

Exemplo:
Assisti ao pograma. (programa)
ii) Grafia:

Exemplo:
Nós pegamos a bassoura. (vassoura)
iii) Morfologia:

Exemplo:
Quando eu ir embora, farei de tudo para levar minha filha. (for)
iv) Semântica:

Exemplo:
Ele comprimentou os presentes. (cumprimentou)
h) Estrangeirismo
Conceito: É o processo que introduz palavras vindas de outros idiomas na Língua Portuguesa.
Torna-se vício de linguagem pelo uso excessivo, desnecessário, sendo condenável.
i) Gerundismo
Conceito: é o uso exagerado do gerúndio. Isso acontece quando essa forma nominal é utilizada no lugar de uma conjugação mais adequada.

Exemplos:
1) Vou estar fazendo as ligações assim que possível. (farei)
2) Vou estar providenciando a documentação necessária (providenciarei).
j) Plebeísmo
Conceito: consiste na utilização de termos coloquiais (gírias e palavras de baixo calão) ou de expressões informais.

Exemplo:
1) Se Deus quiser, tudo dará certo!

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Antônimo

Olá, leitor Notisul! Tudo bem?
O termo Antônimo, do grego, é a junção das palavras anti (algo contrário ou oposto) e onymia (nome). Na Língua Portuguesa, especificamente na semântica, antonímia se dedica aos estudos sobre as palavras antônimas, utilizadas como recursos estilísticos na produção/elaboração de textos.
Assim, Antônimo é uma palavra que apresenta significado contrário de outra. Pode ser formado por prefixos de negação, como contente e descontente, ou por meio de palavras diferentes, com radicais diferentes, que exprimam uma relação de contrariedade e oposição, como bom e mau.
A seguir, apresento uma lista de antônimos para enriquecer o vocabulário!
Boa Leitura!

Palavra                Antônimo
Aberto                Fechado
Aceitar                Recusar
Acompanhado            Sozinho
Adequada             Inadequada
Alto                Baixo
Amor                Ódio
Ativo                       Inativo
Barulho                  Silêncio
Bem                        Mal
Bendizer                  Maldizer
Bom                         Mau
Bondade                 Maldade
Bonito                     Feio
Branco                    Preto
Caro                       Barato
Certo                      Errado
Certeza                  Dúvida
Concórdia              Discórdia
Construção            Desconstrução
Corajoso                Medroso
Correto                  Errado
Curto                     Cumprido
Cru                        Cozido
Desleixado            Elegante
Dia                         Noite
Doce                      Amargo
Doente                  Saudável
Duro                      Mole
Egoísta                 Caridoso
Escuro                  Claro
Fazer                    Desfazer
Feliz                      Triste
Forte                    Fraco
Frente                 Atrás
Frio                Quente
Gigante                 Anão
Gordo                Magro
Grande                Pequeno
Grosso                Fino
Homem                 Mulher
Honestidade            Desonestidade
Humildade            Soberba
Inadequada            Adequada
Inocente                 Culpado
Introspectivo            Extrovertido
Justo                Injusto
Largo                 Estreito
Lembrar                Esquecer
Lento                Rápido
Leve                Pesado
Limpo                 Sujo
Longe                Perto
Longo                Curto

Fiquem com Deus e até a próxima coluna!
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Produção textual: dicas

Olá, leitor Notisul! Tudo bem?
Recebo pedidos constantes de ajuda por parte de estudantes pela dificuldade que sentem ao escrever produções textuais, principalmente pelo uso equivocado de palavras e expressões que empobrecem o texto ou dão duplicidade de sentido. Confesso que a prática deve ser constante, com treino de leitura e escrita. Cito isto porque cada texto lido tem um foco, seja para uma prova de concurso, atividades de escola, universidade ou no ambiente de trabalho. Por isso, a proposta da coluna desta semana é apresentar algumas dicas que auxiliem na elaboração eficaz de textos.
Boa Leitura!
Fiquem com Deus e até a próxima coluna!
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A Crase

Olá, Leitor Notisul! Tudo bem?
Conforme a Norma Culta, a crase é a fusão de duas vogais idênticas em uma só, ou seja, a junção da preposição a com o artigo a (ou no plural: as). É sinalizada pelo acento: (`). O uso da crase ocorre nas seguintes situações:

1) Indicação de horas determinadas e exatas:
Exemplos:
a) A festa encerrará à meia-noite.
b) Retornaremos de viagem às 13h.
c) Minha mãe trabalha todos os dias às duas horas da tarde.

2) Antes de palavras femininas:
Exemplos:
a) A colher jamais foi colocada à mesa.
b) Suas necessidades são iguais às de sua filha.
c) As crianças assistiram à cena maravilhadas.
d) Preciso entender por que à falta de respeito desses alunos.

3) Em diversas expressões adverbiais, locuções prepositivas e locuções conjuntivas:
Exemplos:
a) Respondo-te amanhã à noite.
b) Ela está decididamente à parte da família.
c) O gerente conseguiu atingir a meta à custa de muito esforço.
d) Os passageiros estão à deriva, pois não sabem o que ocorreu com o motorista.
Importante!
Pode ocorrer crase antes de um substantivo masculino desde que haja uma palavra feminina que se encontre subentendida, a exemplo das locuções: à moda de e à maneira de.
Exemplos:
a) Festa à Louis. (à maneira de Louis)
b) Estilo à César Souza. (à moda de César Souza)

O uso da Crase não corre nas seguintes situações:
1) Antes de numeral:
Exemplos:
a) A pousada fica a dezessete quilômetros daqui.
b) O número de vagas de emprego chegou a vinte e dois.

2) Em expressões com palavras repetidas, mesmo que sejam femininas:
Exemplos:
a) Acredite, eles voaram lado a lado.
b) ivemos uma conversa face a face.
c) Gota a gota, o oceano fica repleto!
d) No nosso dia a dia, todas as atividades têm que ser rápidas.

3) Antes de substantivos masculinos:
Exemplos:
a) Prefiro trabalhar a pé.
b) O pagamento é feito a prazo.
c) Este roteiro será feito a cavalo.
d) Desenho a lápis, pois posso apagar se errar.
Aqui foram apresentados alguns exemplos. Em outra oportunidade serão abordados outros.

Até a próxima semana e fique com Deus!
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Sinônimos

Olá, Leitor Notisul! Tudo bem?

O que é um Sinônimo?

A palavra sinônimo tem origem grega synonymós, indicando algo que tem o mesmo nome. De acordo com a norma culta, é classificada como um adjetivo masculino que qualifica uma palavra.

Embora seja diferente, tem igual ou muito parecido significado de outra. A qualidade ou a utilização de sinônimo é conhecida como sinonímia (ciência que estuda e faz a distinção dos sinônimos).

A utilização de sinônimos na elaboração de um texto colabora para evitar repetições e torná-lo mais rico em vocabulário. Destaca-se também que, muitas vezes, sinônimos têm conotações diferentes, dependendo do contexto em que é utilizado.

A seguir, apresento uma lista com sinônimos a fim de enriquecer o vocabulário.

Boa leitura!

Fiquem com Deus e até a próxima coluna!

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Pronomes Relativos

Pronome relativo é uma classe de pronomes que substituem um termo da oração anterior, estabelecendo relação entre duas orações. Por isso, ao mesmo tempo que desempenham a função de pronomes, também exercem o papel de conectivos (interligam as frases)

Exemplo:

Nós devolvemos o livro ao professor. O professor leciona Português.
Nós devolvemos o livro ao professor que leciona Português.
Como se pode perceber, o que, nessa frase, está substituindo o termo professor e está relacionando a segunda oração com a primeira.

Os pronomes relativos são:

Variáveis                                           Invariáveis

O qual, a qual                                     Que (quando equivale a o qual e flexões)
Os quais, as quais                              Quem (quando equivale a o qual e flexões)
Cujo, cuja                                            Onde (quando equivale a no qual e flexões)
Cujos, cujas    
Quanto, quanta    
Quantos, quantas    
 
Emprego dos pronomes relativos

1. Os pronomes relativos virão precedidos de preposição se a regência assim determinar.

Exemplo:
Esta é a casa a cuja construção fiquei responsável.
Esta é a obra de cuja construção fiquei responsável.

2. O pronome relativo que pode ter por antecedente o demonstrativo o, a, os, as.

Exemplo:
Descrevi o que pensava. (o pronome o equivale a aquilo)

3. Quando precedido de preposição monossilábica, emprega-se o pronome relativo que. Com preposições de mais de uma sílaba, usa-se o relativo o qual e flexões.

Exemplos:
Aquela é a apostila com que estudo.
Aquela é a diretora para a qual sou subordinada.

4. O relativo onde deve ser usado para indicar lugar e tem sentido aproximado de em que, no qual.

Exemplo:
Esta é a cidade onde moro.

a) onde é empregado com verbos que não dão ideia de movimento. Pode ser usado sem antecedente.

Exemplo:
Sempre quis morar onde nasci.

b) aonde é empregado com verbos que dão ideia de movimento e equivale a para onde, sendo resultado da combinação da preposição a + onde.

Exemplo:
Aonde você está indo, correndo assim?

5. Os pronomes relativos quanto, quantos e quantas são assim determinados quando seguem os pronomes indefinidos tudo, todos ou todas.

Exemplo:
Gastou tudo quanto possuía.

6. O pronome relativo quem é empregado com referência a pessoas.

Exemplo:
Acredito na professora de quem o diretor elogiou.

7. O relativo quem pode aparecer sem antecedente claro, sendo classificado como pronome relativo indefinido.

Exemplo:
Quem escreveu a redação foi bem avaliado.

8. O pronome relativo cujo (e flexões) é relativo possessivo equivalente a do qual, de que, de quem. Deve concordar com a coisa possuída.

Exemplo:
Apresentaram os resultados em cuja forma está adequada.

9. O pronome relativo que é o de mais diversificado emprego, chamado de relativo universal, pode ser empregado com referência a pessoas ou coisas, no singular ou no plural.

Exemplos:
Joana era a moça que ganhou o prêmio.
Adorei a bicicleta que comprei.
Amor e paciência são as virtudes de que necessitamos para viver bem.

10. Quando possuir antecedente, o pronome relativo quem virá precedido de preposição.

Exemplo:
Samira era a empregada a quem ele demitiu.
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Técnicas de leitura, interpretação, análise e resumo de textos

Olá, Leitor Notisul! Tudo bem?

Recebo pedidos constantes de ajuda por parte de estudantes e colegas de trabalho a fim de saber como interpretar e resumir textos. Confesso que não é uma tarefa fácil, e sim, um exercício constante de leitura direcionada e com objetivo definido. Cito isto porque cada texto lido tem um foco, seja para uma prova de concurso, atividades de escola, universidade ou no ambiente de trabalho. Por isso, a proposta da coluna desta semana é apresentar algumas dicas que auxiliem na leitura, interpretação, análise e resumo de textos de forma eficaz.
Inicialmente, ressalto que para analisar e interpretar textos é preciso saber ler. E a leitura pressupõe três etapas:

i) Pré-compreensão: conjectura-se que o leitor possua conhecimentos prévios sobre o assunto ou área específica acerca do texto que será lido;

ii) Compreensão: com a leitura propriamente dita, o leitor vai se encontrar com informações novas ou reconhecer as que já conhecia;

iii) Interpretação: é a resposta/compreensão que será dada ao texto, durante e após a leitura.
Com base nas três etapas mencionadas, destaco uma lista com orientações básicas para o sucesso da atividade, a saber:

a) Cada novo texto é, também, um novo conhecimento adquirido;

b) Fazer anotações nas margens do texto, pois isso ajuda na interpretação da ideia posta;

c) Todo texto, curto ou longo, deve ser lido integralmente, procurando apreender o seu sentido mais amplo, e só depois, relendo novamente, averiguar no dicionário todas as palavras desconhecidas;

d) À medida que se decodificam/interpretam as palavras, torna-se importante relacioná-las com o texto já lido;

e) Ler sem preguiça e timidez, independentemente do tamanho e complexidade do assunto lido;

f) Quando o texto utilizar a linguagem poética, pode-se criar a cena mentalmente, imaginando-se no lugar das personagens;

g) Não ser um leitor crédulo, concordar e discordar da ideia/opinião posta ajuda na compreensão;

h) Diante de uma linguagem conceitual, a leitura não pode ser tímida. No diálogo, deve-se imaginar concordando e, também, discordando das ideias/conceitos expostos;

i) É interessante estabelecer um diálogo, conversa com o autor;

j) Muitas vezes, a resposta correta para uma pergunta não corresponde exatamente ao que está no texto, por isso, deve-se ler com atenção, buscando o sentido geral;

k) Não se assustar com o tamanho do texto, a leitura deve ser corajosa;

l) Fazer paráfrases, contribuindo para ampliar o vocabulário e a compreensão da ideia central do texto lido;

m) Ler no papel, preferencialmente, pois a capacidade de absorção dos dados para transformar em conhecimento é maior, além do poder de concentração;

n) Reservar um tempo do dia para ler;

o) Ler com um dicionário para esclarecimento de possíveis dúvidas;

p) Ler, ler bem, ler profundamente;

q) Ser curioso, buscar entender o texto;

r) Reler o texto quantas vezes forem necessárias;

s) Respeitar a ideia do autor, mesmo discordando;

t) Fazer exercícios de palavras sinônimas e antônimas, pois ajuda a aumentar o vocabulário;

u) Dividir o texto em partes (parágrafos) para melhor compreensão, após a primeira leitura;

v) Cuidar com os vocábulos: correta, incorreta, errada, falsa, destoa, não, certa, verdadeira, exceto, por exemplo, que aparecem nas perguntas e, por vezes, dificultam a entender o que está sendo solicitado;

w) O autor defende ideias e devem ser percebidas;

x) Estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o tema e a ideia central;

y) Aprender a resumir;

z) Por fim, em uma prova/atividade/trabalho, não esquecer:

i) ler o texto com calma, várias vezes, se necessário;

ii) a cada questão/pergunta, retornar ao texto a fim de esclarecer as dúvidas;

ii) estar atento ao enunciado da questão, pois, muitas vezes, ele exigirá que se leia não só o trecho citado, mas um ou mais parágrafos.

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